Comentário: Políticos dos EUA devem se envergonhar por difamar iniciativa “Cinturão e Rota”
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, iniciou no domingo (25) uma viagem à Ásia, durante a qual visitará a Índia, Sri Lanka, Maldivas e Indonésia. Segundo analistas, o objetivo da sua viagem é incitar esses países a confrontar a China junto aos EUA.
Pompeo caluniou recentemente a China várias vezes. A fim de impedir a cooperação entre a China com outros países, ele chamou por repetidas vezes a iniciativa “Cinturão e Rota” de uma “armadilha de dívidas”.
Todos sabem que a iniciativa proposta pela China é um produto global para a comunidade internacional. Até maio deste ano, 138 países e 30 organizações já haviam assinado 200 documentos de cooperação sobre a implementação conjunta da iniciativa. No entanto, diante da eleição presidencial dos EUA, esse produto público global é usado por políticos norte-americanos como ferramenta para criar temas anti-China e se desviar das contradições domésticas.
Na verdade, a tal “armadilha de dívidas” referida por Pompeo já é mundialmente conhecida como mentira. O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, elogiou a iniciativa “Cinturão e Rota” em uma reunião com Pompeo no início de outubro. O presidente do Sri Lanka, Gotabhaya Rajapaksa, também disse em um discurso recente que as declarações sobre a “armadilha de dívidas imposta pela China” não são verdadeiras, ao contrário, o país asiático contribuiu muito para o desenvolvimento da infraestrutura de seu país.
Desde o lançamento da iniciativa em 2013, a China tem realizado ininterruptamente a cooperação com os países em desenvolvimento com base no respeito mútuo, igualdade e benefícios recíprocos, fornecendo ajuda dentro de seu alcance sem adicionar condições políticas. Os esforços chineses promoveram o desenvolvimento econômico e social desses países e a melhoria de vida de sua população. As estatísticas mostram que as dívidas em projetos de cooperação com a China representam apenas uma proporção muito pequena das dívidas desses países. Até agora, nenhum país caiu na “armadilha de dívidas” por causa da cooperação com a China.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional, 40% dos países africanos estavam endividados no final de 2019, e a maioria dos credores desses países são bancos e corporações europeus e norte-americanos.
A pandemia de Covid-19 está agora causando forte impacto na economia global, e também aumentou a pressão de dívidas em muitos países em desenvolvimento. A China lançou e participou ativamente de um plano do G20 sobre o adiamento do pagamento de dívidas, o qual ajudará 73 países mais pobres a controlar a epidemia. Ao mesmo tempo, esforça-se para promover os projetos de infraestrutura sob o quadro da iniciativa “Cinturão e Rota”, a fim de ajudar os países envolvidos a aumentar sua capacidade de desenvolvimento.
De fato, a iniciativa “Cinturão e Rota” não é uma armadilha para criar uma crise de dívidas, mas sim um estímulo ao desenvolvimento.
tradução: Shi Liang
revisão: Erasto Santos Cruz