Comentário: Aquele que isolar outros ficará isolado
Nos 75 anos desde a sua fundação, a Organizações das Nações Unidas (ONU) fizeram contribuições notáveis para a paz e o desenvolvimento da sociedade humana. No entanto, como a única superpotência do mundo, os Estados Unidos vem priorizando seus próprios interesses nos últimos anos, quebrando acordos e jogando culpa nos outros. Ainda promovem o unilateralismo e o protecionismo, minam a atual ordem internacional e o multilateralismo, geralmente apoiado por muitos países do mundo, até aproveitam reuniões da ONU como palco para divulgar sua estratégia “America First”.
Em 22 de setembro, começou o debate geral da 75ª Assembleia Geral da ONU, no qual o presidente da entidade, Volkan Bozkir, apontou que a pandemia de Covid-19, uma ameaça comum da humanidade, destacou a importância da ONU como uma organização internacional multilateral. Ao enfrentar desafios comuns, o mundo precisa reforçar o multilateralismo.
Os Estados Unidos são um dos membros fundadores da ONU. Lamentavelmente, na Assembleia Geral deste ano, os EUA usou essa arena multilateral para minar os esforços dos países na luta conjunta contra a pandemia, contrariando os princípios da entidade. O presidente norte-americano, Donald Trump, gabou-se no seu discurso do desempenho de seu país no combate ao vírus, ao mesmo tempo, culpou a China negligenciando os fatos, e até pediu que a ONU responsabilizasse a China. Todo seu discurso estava repleto de clichês que distorcem os fatos.
Há poucos dias, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução com uma maioria esmagadora de 169 a 2, exigindo que os países membros fortaleçam a cooperação internacional, a união e a ajuda mútua para lidar com a pandemia. Mas os Estados Unidos votaram contra, ficando no lado oposto de 169 países do globo. Os EUA, que defendem o isolacionismo e difamam a China com todos os esforços, estão agora isolados por países na comunidade internacional.
Atualmente, diante da expansão da pandemia no globo e a recessão da economia mundial, trabalhar em conjunto, reforçar a cooperação e abandonar o isolacionismo são temas principais da conferência da Assembleia Geral da ONU, também consensos alcançados. Esta vontade comum de povos do mundo enfatiza a necessidade e a urgência de formar uma comunidade global com futuro compartilhado. Como disse o presidente chinês na reunião para comemorar os 75º aniversário da ONU: “O que precisamos fazer é substituir o conflito pelo diálogo, a coerção por consulta e o jogo de soma zero por ganhos recíprocos.”
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart