Comentário: abertura e inclusão para defender comunidade global de desenvolvimento econômico
A Feira Internacional de Comércio de Serviços da China 2020 (CIFTIS, sigla em inglês) foi encerrada nesta quarta-feira (9), na qual foi apresento uma série de novos modelos e novas conquistas no setor.
Sob o contexto da expansão do Covid-19 no globo, a CIFTIS 2020 tem um grande significado. Agora, foram registrados mais de 27 milhões de casos confirmados e mais de 880 mil mortes em todo o mundo. A pandemia está afetando gravemente a economia mundial. O Banco Mundial prevê uma queda de 5,2% da economia global neste ano, a pior recessão deste a Segunda Guerra Mundial.
Superar a pandemia e recuperar a economia são as tarefas prioritárias para todos os países. O setor de serviços é um elemento indispensável nas atividades econômicas, tornando-se agora uma indústria pilar da economia global. Segundo estatísticas da Organização Mundial do Comércio (OMC), a proporção do setor de serviços no comércio global aumentou de 9%, em 1970, para cerca de 20% atualmente. A realização da feira de serviços pode fortalecer a conexão do comércio do setor entre países e regiões, estimulando, sem dúvida, um novo motor para a recuperação econômica mundial.
O multilateralismo é um valor central da Carta das Nações Unidas, sendo também um princípio básico para o funcionamento do sistema institucional global que tem a ONU como núcleo. Porém tem enfrentado enormes desafios nos últimos anos. Por exemplo, na área econômica, estão aumentando a cada dia o protecionismo e o unilateralismo e ressurgindo a antiglobalização. Roberto Azevedo, ex-diretor-geral da OMS que deixou seu cargo um ano antes do planejado, disse que a cooperação internacional não está fácil, mas necessária para o atual mundo interconectado, pois o sistema de comércio multilateral é um pilar fundamental para a paz e prosperidade global.
A China defende constantemente esse pilar com ações concretas, como, por exemplo, a iniciativa “Cinturão e Rota”. Após sete anos desde seu lançamento, o “círculo de amigos” já expandiu para 138 países. No ano passado, o volume total de importações e exportações de mercadorias entre a China e os países ao longo do Cinturão e Rota aumentou para US$1,34 trilhão.
A China é o primeiro país que conseguiu controlar a epidemia, e sua economia está voltando à normalidade. Nos últimos anos, sua taxa de contribuição para o crescimento econômico mundial foi de cerca de 30%. Neste ano, o país contribuirá ainda mais, sendo a única economia principal que pode registrar um aumento positivo segundo a previsão do Fundo Monetário Internacional.
A participação ativa de empresas chinesas e estrangeiras na CIFTIS demonstraconfiança na economia chinesa, aprovação da contribuição da China para a economia mundial e, também, um apoio para o relacionamento econômico internacional caracterizado pela cooperação multilateral, abertura, inclusão e benefício recíproco.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart