Comentário: Pompeo se envergonha na Europa
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, encerrou recentemente suas visitas a quatro países europeus, incluindo a República Tcheca, Eslovênia, Áustria e Polônia. Durante a viagem, Pompeo continuou a espalhar rumores para caluniar o partido governante da China e divulgar a chamada “ameaça da China”, tentando criar um pequeno grupo anti-China e estimular a criação de uma nova Guerra Fria.
Na sua viagem, Pompeo queria intimidar e seduzir os aliados dos EUA para que ficassem no lado errado da história, mas ele superestimou suas habilidades e inteligência. O atual governo norte-americano ofendeu repetidamente seus aliados e os usou para buscar benefícios próprios. Esse fato é bem conhecido na Europa e ninguém quer ser um “trampolim” para políticos como Pompeo que sustentam a estratégia “EUA em primeiro lugar”. É exatamente por esta razão que Pompeo foi confrontado pelos aliados durante sua visita.
Quando Pompeo retratou a empresa chinesa de tecnologia 5G como uma “ameaça para a segurança nacional”, o primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, respondeu que a República Tcheca era um país soberano e não havia identificado nenhuma ameaça essencial à segurança nesta tecnologia.
No aspecto da energia, Pompeo tentou assinar um memorando com a República Tcheca para excluir empresas chinesas e russas do projeto de energia nuclear em Dukovany. Porém, o ministro tcheco das Relações Exteriores recusou a proposta, dizendo que tal ato pode violar os regulamentos relativos da União Europeia.
Sem conflitos geopolíticos na história, a China e os países da Europa Central e Oriental têm cooperações estreitas em diversas áreas como recursos, tecnologia e mercado, possuindo interesses compartilhados. Desde o estabelecimento de um mecanismo de cooperação em 2012, o comércio entre os dois lados cresceu mais de 50%. Os investimentos chineses nos países da Europa Central e Oriental aumentaram de US$3 bilhões no início para US$12,6 bilhões agora. Um grande número de projetos de cooperação contribui para o desenvolvimento econômico e social local.
“A China é um parceiro ao invés de adversário, e uma oportunidade ao invés de ameaça.” Essa atitude tem se tornado cada vez mais um consenso na Europa, incluindo os países da Europa Central e Oriental. Pelo egoísmo, políticos como Pompeo, por repetidas vezes, tentam enganar seus aliados com mentiras e provocar confrontos em todo o mundo. Eles ficarão na história como pecadores. A comunidade internacional deve trabalhar junta para se opor a tais sabotadores, de modo a não deixar espaço para suas ações e proteger os interesses comuns de todos os povos do mundo.
tradução: Shi Liang
revisão: Gabriela Nascimento