Comentário: “Aliança anti-China” promovida por Pompeo prejudica aliados dos EUA
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, terminou na quarta-feira (22) sua visita ao Reino Unido e à Dinamarca. Sem surpresa, durante sua viagem, Pompeo espalhou falácias anti-China por todos os lugares que esteve, clamando por criar uma nova aliança para lidar com a “ameaça chinesa” e transformando sua visita à Europa em uma “viagem anti-China”. No entanto, não é difícil entender que esta instigação desprezível de Pompel prejudica de fato seus aliados e está fadada ao fracasso.
Como diplomata-chefe dos EUA, Pompeo apelou freneticamente à Europa na tentativa de provocar uma oposição ideológica contra a China. Por um lado, isso decorre da mentalidade de Guerra Fria do atual governo norte-americano e do mal julgamento estratégico na sua política relacionada à China, por outro, também reflete que políticos como Pompeo estão preocupados com o desenvolvimento constante das relações entre a China e a Europa.
As frequentes ações de cortejar aliados de políticos como Pompeo demonstram que eles estão mais ansiosos, e também expõem suas tentativas de obter ganhos pessoais à custa de interesses dos aliados. Na viagem à Europa, Pompeo elogiou a posição dura do Reino Unido contra a empresa chinesa Huawei. Porém, analistas apontam que, caso as relações sino-britânicas sejam influenciadas por forças anti-China, será o povo britânico que vai “pagar a conta”.
De fato, nos últimos anos, os Estados Unidos e a Europa divergiram em muitas questões, como gastos na defesa, questão nuclear iraniana, negociações econômicas e comerciais. E a brecha no relacionamento bilateral se aprofunda cada vez mais. Apesar disso, Pompeo ainda tentou jogar o cartão de “valores comuns” para enganar a Europa. De fato, é exatamente Pompeo e políticos semelhantes que minaram os valores comuns dos EUA e da Europa. A prática deles de “mentir, enganar e roubar” prejudicou gravemente a moralidade, credibilidade e consciência dos EUA acumuladas ao longo dos anos, levando a um declínio acentuado na confiança do povo europeu no país norte-americano.
Este ano marca o 45º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a União Europeia. Os dois lados possuem amplos interesses comuns em diversas áreas como economia, comércio, multilateralismo e governança global. A cooperação de benefícios recíprocos é sempre o tom principal do relacionamento bilateral. Como o máximo líder chinês salientou, a China e a Europa não possuem conflitos de interesses fundamentais, a cooperação é muito maior que a concorrência e o consenso é muito maior que a divergência. Os dois lados devem atuar como duas forças principais para manter a paz e a estabilidade em âmbito internacional, dois grandes mercados para promover o desenvolvimento e a prosperidade mundial, e duas civilizações para aperfeiçoar a governança global.
tradução: Shi Liang
revisão: Erasto Santos Cruz