Comentário: Liberdade religiosa? O que Pompeo está fazendo é irônico

Published: 2020-06-12 22:14:30
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O Departamento de Estado dos EUA divulgou recentemente o chamado “Relatório de Liberdade Religiosa Global 2019”, difamando a política religiosa da China. O secretário de Estado, Mike Pompeo, mais uma vez espalhou boatos em uma coletiva de imprensa, acusando a China de “suprimir” a liberdade religiosa.

Mas enquanto o governo norte-americano está reprimindo com violência os protestos contra a discriminação racial dentro do país e agravando o ódio entre pessoas de diferentes crenças através de pressão e sanções no exterior, Pompeo está preocupado em inventar rumores para acusar políticas religiosas de outros países, o que é extremamente irônico.

Interferir nos assuntos internos de outros países em nome da “liberdade religiosa” para promover seu hegemonismo é uma tática usada pelo governo dos EUA já há muito tempo. Nos últimos anos, os políticos norte-americanos intensificaram esse truque e lançaram ataques de estigmatização a muitos países, incluindo à China, como por exemplo a falsa alegação de que a China deteve milhões de pessoas de minorias étnicas em Xinjiang. Os políticos norte-americanos gostam de usar a “carta da religião” para suprimir e difamar a China.

Os conflitos religiosos e a discriminação são problemas graves há muito tempo nos EUA. Desde que o atual governo norte-americano tomou posse, a situação de liberdade religiosa no país só piorou e a intolerância ao judaísmo e islamismo aumentou ainda mais. De acordo com uma pesquisa realizada em março de 2019 pelo Pew Research Center, 82% dos entrevistados acreditam que os muçulmanos nos EUA são discriminados e 64% acreditam que os judeus são discriminados.

Como é a situação da política religiosa e da liberdade de crença na China? Somente os chineses têm o direito de falar, mas não pessoas como Pompeo. Todos sabem que o respeito e a proteção da liberdade religiosa são políticas nacionais fundamentais do país. Segundo as estatísticas, o panorama religioso da China atualmente possui quase 200 milhões de crentes, mais de 380 mil funcionários, cerca de 5.500 organizações e mais de 140 mil espaços de atividades religiosas com registros legais. Será que isso não é um forte testemunho da proteção efetiva da liberdade religiosa?

A morte de mais de 110 mil pessoas por causa do Covid-19 e a onda de protestos contra a discriminação racial nos EUA mostram claramente que o país está passando por uma grande catástrofe humanitária. Para isso, políticos como Pompeo devem ser culpados, pois os chamados “direitos humanos” e “liberdade” tornam-se instrumentos para eles atacarem outros países. Diante da perda de vidas de cada vez mais pessoas inocentes, políticos como Pompeo, que afirmam acreditar em Deus, não deveriam se solidarizar com tal situação?

tradução: Shi Liang

revisão: Erasto Santos Cruz

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