Comentário: A falácia de Bannon é um vírus político a ser eliminado
Na conversa por telefone com o presidente chinês, Xi Jinping, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse claramente que “interviria pessoalmente” para garantir que os dois países corrigissem as “interferências” e se concentrassem no trabalhar conjunto para combater o vírus. No entanto, ainda existem vozes nos Estados Unidos exigindo confronto e “dissociação” com a China, tornando-se forças destrutivas que dificultam a cooperação entre os dois países.
Num recente relatório do jornal New York Times, o populista estadunidense de direita Stephen K. Bannon declarou que a China e os EUA estão passando agora por uma “guerra de opinião pública” e uma “guerra econômica”, apesar de reconhecer que os EUA não podem prescindir da China em muitas questões. Ele também difamou o Partido Comunista da China e o governo chinês como “ameaça ao mundo”.
Quando trabalhava na Casa Branca como consultor estratégico, Bannon era bem conhecido por sua atitude anti-chinesa. Ele disse uma vez que “a China já se tornou no maior inimigo dos Estados Unidos” e que “a guerra econômica” contra a China deve ser travada até o final. Após deixar a Cada Branca, Bannon, que segue a mentalidade de Guerra Fria, ainda tem divulgado a teoria da “ameaça chinesa”, tentando atrair atenção e voltar ao palco.
Após o início da epidemia, talvez Bannon tenha sentido que oportunidade chegou. Em um de rádio, ele, junto com alguns jornalistas, espalhou o rumor de que o vírus se originou da “guerra bioquímica” da China. Na recente entrevista ao New York Times, Bannon mencionou muitas vezes a “guerra”, mostrando seu desejo e entusiasmo pelo confronto sino-norte-americano. De fato, para a sociedade dos EUA, esse tipo de declarações é extremamente louco e perigoso.
Observadores apontam que a recente conversa entre os chefes de Estado da China e dos EUA foi construtiva, sendo uma implementação do espírito de combater a epidemia por meio da cooperação global, destacado na cúpula especial do G20. Na realidade, a China faz o que compromete. Um avião carregado com materiais médicos partiu de Shanghai para Nova Iorque, e, no futuro, mais voos vão transportar materiais médicos chineses para os Estados Unidos.
A China implementou com ações práticas os consensos alcançados entre os dois chefes de Estado, visando ajudar os EUA a conterem a epidemia o mais cedo possível e com base na amizade do povo chinês para com o povo norte-americano. Na questão relacionada às vidas, a China não pode ver o povo dos EUA padecendo por ações maliciosas de alguns políticos norte-americanos. Mas isso não significa que esses políticos podem tirar proveito da benevolência e amor do povo chinês, atacar e difamar arbitrariamente o partido no poder e o governo da China, e provocar o confronto entre os dois países.
A declaração desumana e insana de Bannon é a resistência à cooperação sino-norte-americana para lutar contra a epidemia, sendo também uma “interferência” que deve ser removida como disse o presidente dos EUA.
Se Bannon continuar alimentando disputas e confrontos, não só prejudicará a cooperação dos dois países na luta contra a epidemia e colocará em risco a vida do povo norte-americano, mas também tornará as relações bilaterais mais inseguras a longo prazo e prejudicará os interesses dos Estados Unidos. A sociedade estadunidense deve entender isso claramente.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart