Comentário: União e cooperação são as armas mais poderosas
“Eu sempre disse que os seres humanos são uma comunidade de destino comum.” Escreveu assim o presidente chinês, Xi Jinping, em uma recente carta resposta ao co-presidente da Fundação Gates dos Estados Undios, Bill Gates, que anteriormente enviou-lhe uma carta expressando apreço ao governo e ao povo chinês pelo desempenho no combate à epidemia de pneumonia causada pelo novo coronavírus.
O que é uma comunidade de destino comum? A ocorrência desta epidemia deu à humanidade uma compreensão mais profunda disso. O vírus não tem fronteiras. Para superá-lo, é necessário que todos os países se mantenham unidos, trabalhem juntos e lutem lado a lado. Fora isso, não há outra escolha.
Desde adotar medidas mais abrangentes, rigorosas e completas contra o vírus, promover resultados significativos na prevenção e controle, até passar informações de forma oportuna e transparente para a Organização Mundial da Saúde (OMC) e países e regiões relacionados, a China ganhou um tempo valioso para a prevenção e o controle da epidemia no globo. O país asiático está fazendo todo o possível para proteger a vida e a saúde tanto do povo chinês quanto de todo o mundo, cumprindo sua responsabilidade pela causa da saúde e segurança pública global.
Líderes de mais de 160 países e organizações internacionais enviaram cartas à China para expressar apoio. Mais de 30 governos e várias organizações internacionais ofereceram suprimentos médicos para a prevenção e controle da epidemia, e empresas estrangeiras na China doaram dinheiro e materiais. Estes fatos verificam que a comunidade internacional, com ações concretas, mostra a responsabilidade de superar conjuntamente as dificuldades.
Atualmente, o número de novos casos confirmados por dia, exceto Hubei que é o epicentro da infecção, caiu de 890 no pico para 18 em 22 de fevereiro, mostrando uma tendência de queda. Em comparação com o âmbito de propagação da epidemia da gripe H1N1 originária dos Estados Unidos há mais de 10 anos, a epidemia do novo coronavírus é de apenas um décimo. Os casos confirmados fora da China representam apenas cerca de 1% do total de infecções. Este é o resultado do trabalho árduo do povo chinês e também o efeito da solidariedade e cooperação entre todos os países.
Através desta epidemia, uma experiência que vale a pena aprender é que mais uma vez, evoca-se a valorização das pessoas pela união e cooperação, também pelo reconhecimento do destino e ideal comuns. Isso é extremamente importante no contexto mundial atual cheio de incertezas, o que permitirá aos países encontrarem novos pontos de cooperação na luta conjunta contra a epidemia, além de ganharem força na proteção e desenvolvimento deles próprios. Por exemplo, um grupo conjunto de especialistas da OMS está visitando a China e trabalhando com seus colegas chineses a fim de encontrar respostas ainda desconhecidas da nova epidemia do coronavírus.
Observou-se que, à medida que a propagação da epidemia está sendo controlada, mais e mais máquinas nas fábricas chinesas começam a operar novamente. É precisamente por causa das ações efetivas da China e do forte apoio global que as engrenagens da cadeia industrial global podem continuar girando constantemente, o que testemunha também o poder da solidariedade e da ajuda mútua.
Recentemente, o Instituto de Estudos Internacionais de Shanghai divulgou um relatório sobre a luta chinesa contra o novo coronavírus, no qual afirmou que, perante uma emergência global, o bem-estar da comunidade internacional exige unidade e cooperação internacionais, e não palavras extremas nem reações exageradas.
“A união e a cooperação são as armas mais poderosas.” Esta declaração do presidente Xi Jinping na carta enviada a Bill Gates indica o caminho para a comunidade internacional enfrentar conjuntamente riscos e desafios.
tradução: Shi Liang
revisão: Erasto Santos Cruz