China quer apoiar São Tomé e Príncipe a substituir combustíveis fósseis por energias renováveis

cri Published: 2017-06-26 09:31:44
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A China está disposta a ajudar São Tomé e Príncipe a substituir a utilização de combustíveis fósseis por energias renováveis, caso da eólica e da solar, a fim de preservar o ambiente, tendo como objectivo central a promoção do turismo no arquipélago, disse quinta-feira em São Tomé o novo embaixador da China.

Wang Wei disse em entrevista à agência Macauhub que numa fase inicial os custos relacionados com esta mudança poderão ser mais elevados mas acrescentou que, a prazo, "a utilização de energias renováveis acabará por se revelar mais económica do que a produção de energia eléctrica com recurso a combustíveis fósseis."

"São Tomé e Príncipe pode contar com ajuda da China no sector energético, porque a energia é fundamental para aumentar a capacidade produtiva do país", sublinhou o diplomata, que defendeu "a promoção do desenvolvimento sustentável de São Tomé e Príncipe" como um dos eixos fundamentais da cooperação entre os dois países.

O embaixador reafirmou a vontade de Pequim de participar na construção do porto de águas profundas e na modernização do aeroporto internacional e assegurou que "a China não põe de lado qualquer tipo de financiamento, que dependerá em última análise dos estudos de viabilidade económica bem como da prioridade a atribuir a esses projectos."

Tendo-se congratulado com a decisão do governo são-tomense pela concessão de facilidades na atribuição de vistos de entrada aos cidadãos chineses", Wang Wei disse que a China já iniciou o intercâmbio de profissionais dos sectores em que São Tomé e Príncipe dispõe de potencial, atendendo à sua "localização geoestratégica" na zona do golfo da Guiné.

Questionado sobre um anunciado apoio ao arquipélago estimado em cerca de 146 milhões de dólares, o novo embaixador chinês disse que "não nos vamos limitar a esse montante, podendo o apoio ser mais elevado, tudo dependendo dos projectos a serem aprovados por ambas as partes."

O diplomata disse ainda que o financiamento da China a São Tomé e Príncipe poderá ter a forma de crédito ao investimento ou doações, tendo acrescentado que o mesmo "pode ser bancário, por parte de empresas e por parcerias público-privadas" e salientado que "estamos a trabalhar de forma acelerada para aprovar e executar os projectos que foram considerados exequíveis."

Na sequência do restabelecimento de relações diplomáticas em Dezembro último, São Tomé e Príncipe e a China assinaram em Abril, em Pequim, um programa geral de cooperação, nas áreas económica, científica e cultural bem como vários acordos específicos nos sectores da energia, turismo, saúde e assistência técnica. (Macauhub)

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