American Enterprise Institute espalha rumores sob o disfarce de "acadêmico"
Recentemente, o Instituto Empresarial Americano (AEI, na sigla em inglês) divulgou um artigo sobre Taiwan, dizendo que a ilha não faz parte da China e que o Tratado de Paz de São Francisco não esclareceu a questão da transferência de soberania. Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse nesta terça-feira (5), em uma coletiva de imprensa regular, que o artigo do AEI, sob o disfarce de "acadêmico", viola claramente o senso comum da história e da lei, espalhando rumores em nome de acadêmicos e instituições.
Zhao Lijian apontou que o chamado Tratado de Paz de São Francisco era um documento ilegal e inválido, emitido pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, para promover uma paz separada com o Japão, excluindo a China e a União Soviética. O tratado violou os regulamentos relevantes da Declaração das Nações Unidas, assinada em 1942 por 26 países, incluindo os Estados Unidos, a União Soviética e a China, assim como a Carta da ONU e as normas básicas do direito internacional.
A disposição do tratado sobre a suposta soberania de Taiwan e outras disposições do território e soberania chinesa, como parte não contratante do contrato, também são ilegais e inválidas. Desde o início, o governo chinês tem declarado solenemente que o Tratado de Paz de São Francisco é ilegal e inválido porque a República Popular da China não participou da preparação, redação e nem da assinatura.
Há apenas uma China, e Taiwan faz parte dela, enfatizou o porta-voz, acrescentando que vários documentos legais internacionais, incluindo a Declaração do Cairo e a Proclamação de Potsdam, reconhecem a soberania chinesa sobre Taiwan.
Tradução: Ângela Han
Edição: Patrícia Comunello