Chanceleres do Brics realizam videoconferência
A Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Brics foi realizada de forma online na noite do dia 19, horário de Beijing. O ministro das Relações Exteriores da China, atual país na presidência do grupo, Wang Yi, presidiu o encontro que contou com a participação da ministra de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor; do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França; do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e do ministro das Relações Exteriores da índia, Subrahmanyam Jaishankar.
Na ocasião, Wang Yi disse que, após tomar a presidência rotativa do Brics, a China já convocou mais de 50 importantes eventos diplomáticos, impulsionando muito as cooperações entre os países membros em todos os setores. Segundo ele, perante os novos desafios da situação internacional, os países do Brics devem persistir na independência, autonomia e justiça, para apelar e trabalhar pela paz e promover a resolução dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia por meio de negociações.
O ministro brasileiro, Carlos França, disse que a parte brasileira apoia todos os projetos benéficos lançados pela China neste ano. Para ele, o Brics é um exemplo de cooperação entre países, e pode ter efeitos colaterais positivos que beneficiarão todas as nações e toda a comunidade internacional.
A ministra sul-africana, Naledi Pandor, afirmou que o aprofundamento das cooperações trouxe verdadeiros benefícios para os povos de todos os países membros do Brics. “Isso reflete uma ampliação dos nossos interesses e valores comuns e refutou fortemente o discurso pessimista dos países ocidentais sobre nosso futuro”, acrescentou.
Sergei Lavrov disse na ocasião que o atual clima da política internacional não é muito favorável, mas os países do Brics continuam promovendo as cooperações, que não são contra qualquer outra parte.
O ministro da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, disse que o Brics precisa defender o multilateralismo, aumentar sua representatividade nas organizações internacionais, incluindo a ONU, e prestar atenção aos interesses dos países em desenvolvimento.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart