Comentário: quem está por trás dos confrontos no mundo?
“Ele não pode continuar no poder”, disse o presidente norte-americano, Joe Biden, ao discursar na Polônia sobre os confrontos entre a Rússia e a Ucrânia no dia 26 de março. Apesar da Casa Branca tentar “suavizar” tal afirmação de interferência nos assuntos internos de outro país, as palavras de Biden demonstram a verdadeira intenção de Washington, que é derrotar a Rússia e manter a posição hegemônica dos Estados Unidos.
Os confrontos entre a Rússia e a Ucrânia, porém, são apenas um dos exemplos, e o mais recente, de que os EUA buscam interesses geográficos provocando a hostilidade de outros países. Com a bandeira dos direitos humanos, democracia e liberdade, os EUA causam violência em todo o mundo.
Estatísticas não completas mostram que ao longo dos 240 anos desde que os EUA declararam sua independência em 1776, foram apenas 20 anos em que o país não teve participação em guerras. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 até 2001, ocorreram um total de 248 confrontos em 153 países e regiões, das quais 201 contavam com a participação dos EUA, representando 81% do total.
Desde a Segunda Guerra Mundial, quase todos os presidentes dos EUA tiveram “sua própria guerra”. O ex-presidente Jimmy Carter atribuiu esse belicismo ao fato de que “os EUA sempre querem forçar os outros a adotarem os seus próprios princípios”. Desde a guerra do Vienã até as do Golfo, Afeganistão, Iraque e Síria, o desencadeamento de guerras quase se tornou uma tradição de Washington. Quando o autor por trás dos confrontos mundiais porá um fim nisso?