A “próxima parada” dos trens de carga China-Europa
Nos últimos 10 anos, os trens de carga criaram uma nova lenda na Rota da Seda entre a China e a Europa. Recentemente, Wang Wei, representante da Assembleia Popular Nacional (APN) da China e gerente-geral Adjunta da Orient Int'l Enterprise Ltd, apresentou suas sugestões a respeito do desenvolvimento dos trens de carga China-Europa em entrevista ao CMG.
Segundo ela, desde o início da pandemia de Covid-19, a indústria de manufatura da China se tornou essencial para o combate à doença e a estabilidade da economia mundial, e os trens desempenharam o papel de “aorta” no transporte de materiais para a Europa. Surgiram necessidades diversificadas enquanto o crescimento do tráfego aumentou continuamente. Wang Wei sugeriu fortalecer a capacidade global de alocação de recursos, aliviar os problemas de transporte internacional de empresas de importação e exportação e estabilizar o crescimento. Orientações governamentais, regras de mercado e operação da plataforma são importantes pontos de foco no futuro.
Primeiro, ela sugeriu expandir moderadamente as categorias das mercadorias e melhorar a função do transporte ferroviário transfronteiriço. Deve-se fazer o planejamento global em nível estatal sobre as linhas ferroviárias para realizar o desenvolvimento intensivo e eficiente e uma concorrência mais disciplinada entre os trens, como também abrir rotas de trens especiais conforme a estrutura industrial regional e a demanda do mercado.
Segundo, ela pediu estímulos às empresas para expandirem ao mercado exterior e cooperarem estreitamente com as empresas logísticas europeias para aproveitar as vantagens dos trens, que são mais rápidos que o frete marítimo e mais baratos que o transporte aéreo.
Ela ainda destacou a importância do aperfeiçoamento dos portos secos. Segundo ela, deve-se melhorar as funções regulatórias e aumentar a frequência das linhas nas principais áreas de desenvolvimento, além de aperfeiçoar os portos de acordo com o padrão do centro de serviço de integração da cadeia de suprimentos e centro de porto seco de classe mundial.
Tradução: Nina Niu
Edição: Diego Goulart