Comentário: Competição? É outro pretexto dos EUA para manter sua hegemonia

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou recentemente o chamado "America COMPETES Act of 2022", alegando garantir que os Estados Unidos liderarão outros países em manufatura, inovação e poderio econômico. No entanto, é preocupante a inclusão de uma grande quantidade de conteúdos relacionados à China, alguns dos quais caluniam o caminho de desenvolvimento e as políticas domésticas e externas da China e interferem nos assuntos internos chineses através das questões sobre Taiwan, Xinjiang, Hong Kong e Tibete. Na verdade, tudo isso mostra uma mentalidade de Guerra Fria e de soma zero. É melhor dizer que é um "ato hegemônico".

É verdade que questões de como melhorar sua competitividade é um assunto próprio dos EUA, mas não devem usar a China como argumento nem aproveitar o disfarce de "competição" para conter e reprimir a inovação e o desenvolvimento da China, muito menos interferir em seus assuntos internos e prejudicar seus interesses. Este ato de 3.000 páginas contém uma grande quantidade de interesses políticos privados e diversas medidas para conter a China, o que mostra a profunda obsessão de alguns políticos estadunidenses em manter sua hegemonia global.

É normal haver competição entre países, mas deve ser de uma forma saudável, e não uma competição viciosa com ataques mútuos por vida ou morte. O objetivo do desenvolvimento da China nunca foi substituir os Estados Unidos, mas permitir que o povo chinês leve uma vida melhor e mais feliz. A China nunca permitirá ser privada de seu legítimo direito ao desenvolvimento.

Afinal, o verdadeiro adversário dos EUA são eles mesmos. Violando as leis de desenvolvimento tecnológico e econômico, alguns políticos estadunidenses apontam o dedo para a China usando a competição como pretexto, o que só prejudica seriamente a cooperação sino-norte-americana nas diversas áreas da economia, além de prejudicar os próprios interesses dos EUA.

Alguns estadunidenses devem abandonar a obsessão de "procurar um inimigo imaginário", tratar de forma objetiva e racional o desenvolvimento da China e parar imediatamente com o vanço desse ato. A China retaliará resoluta e vigorosamente quaisquer atos que tentem interferir em seus assuntos internos e prejudicar seus interesses.

tradução: Shi Liang

revisão: Erasto Santos Cruz