As "prisões ilegais" no exterior são provas dos males dos direitos humanos nos EUA
Recentemente, o Instituto Watson de Assuntos Internacionais e Públicos, da Universidade Brown (EUA) divulgou um relatório apontando que a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, sigla em inglês) criou "prisões ilegais" em muitos lugares do mundo, onde muitos detentos são torturados e maltratados sem julgamento, e sofrem física e psicologicamente.
O relatório observa que, desde 11 de janeiro de 2002, a prisão de Guantánamo abrigou, em seu auge, cerca de 800 detentos "envolvidos em terrorismo" e presos no Afeganistão. Segundo o Ministério da Justiça do Irã, até setembro de 2021, a CIA deteve mais de 50 mil pessoas no Iraque, cerca da metade das quais foram condenadas à morte.
Estas "prisões ilegais" no território norte-americano se tornaram evidências mais sólidas dos males dos direitos humanos dos EUA. Enquanto os políticos estadunidenses se mantêm em silêncio sobre as "prisões ilegais" no exterior, eles introduziram a chamada "Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uigur" sem nenhum fundamento no direito internacional ou fatos, interferindo grosseiramente nos assuntos internos da China. Em resposta, Xu Guixiang, porta-voz do governo popular da Região Autônoma Uigur de Xinjiang da China, disse que esse ato dos EUA é uma manifestação da sua política de poder e bullying, um atropelo ao espírito humano do Estado de direito, um envenenamento do ambiente internacional da governança baseada na lei e uma ironia aos valores americanos.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart