Comentário: China prevê estabilidade na operação econômica em 2022
A Conferência Central de Trabalho Econômico da China foi realizada em Beijing entre os dias 8 e 10 de dezembro. A reunião, que ocorre anualmente, é considerada como um cata-vento para as políticas econômicas do país no ano seguinte.
Conforme as exigências da reunião, o trabalho econômico da China em 2022 priorizará a estabilidade e procurará progressos nesta base. Para alcançar essa meta, foram promulgadas sete séries de políticas e a primeira tarefa é manter a estabilidade e a efetividade das políticas macroeconômicas.
Como se apontou na conferência, a economia chinesa enfrenta três pressões, nomeadamente o encolhimento da demanda, os impactos da oferta e o enfraquecimento das perspectivas, enquanto o ambiente externo se tornou mais complicado e incerto.
Neste contexto, a transformação das políticas macroeconômicas de reajustes para estabilização do crescimento constitui a chave para resolver os riscos. Por isso, a promoção da “estabilidade” define o tom básico e a direção principal para a operação econômica da China no próximo ano.
De fato, graças ao fundamento do desenvolvimento focando na “estabilidade”, a economia chinesa superou as dificuldades e conseguiu avanços. Nos primeiros três trimestres, o PIB do país cresceu 9,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e outubro, os lucros das empresas industriais tiveram um incremento de 42,2% face ao volume do mesmo período de 2020. A implementação do 14º Planejamento Quinquenal do país teve um começo satisfatório. A economia chinesa possui uma forte resiliência e sua tendência básica positiva não se alterou.
A recuperação sadia da economia chinesa também mostrou seu papel fundamental para a economia mundial. Um grande número de empresas estrangeiras que investem na China desfrutou de benefícios consideráveis. O mercado do país, que liderou no controle da pandemia e na realização da recuperação, ofereceu oportunidades preciosas para investidores pelo globo.
No futuro, tais oportunidades serão ainda maiores. Conforme a conferência chinesa, a economia do país prevê a ampliação da abertura de alto nível, a implementação da abertura institucional, a atração do investimento de mais empresas multinacionais, a aceleração da concretização de grandes projetos de investimento estrangeiro e a promoção do desenvolvimento de alta qualidade da construção da iniciativa Cinturão e Rota.
Como a China se comprometeu, a porta de abertura do país se tornará cada dia mais ampla e seus benefícios de desenvolvimento para compartilhar com o mundo também serão cada dia maiores.
Mesmo com as mudanças drásticas internacionais, a China persistirá no tratamento adequado dos próprios assuntos. Isso é tanto a razão para o bom desempenho da economia chinesa quanto a força-motriz para os progressos do país no futuro.
Hoje, dia 11 de dezembro, também marca o 20º aniversário da adesão chinesa à Organização Mundial do Comércio (OMC). Nas últimas duas décadas, o volume econômico total chinês aumentou do 6º para 2º lugar no ranking mundial. O volume do comércio de mercadorias subiu da 6ª para 1ª posição, o comércio de serviços, da 11ª para 2ª posição, e o investimento direto para o exterior, da 26ª para a 1ª posição mundial. A contribuição média do país para o crescimento econômico global se aproximou de 30%.
No futuro, a China, que está formando seu novo enquadramento de desenvolvimento, vai continuar aderindo ao multilateralismo, se adequando às normas econômicas e comerciais de alto padrão, ampliando sua abertura de alto nível e promovendo maiores benefícios compartilhados com o mundo.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento