Comentário: Alguns políticos americanos estão brincando com fogo na questão de Taiwan

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse recentemente que os Estados Unidos vão garantir que Taiwan tenha a capacidade de autodefesa. Além disso, ele alertou que muitos países consideram que destruir unilateralmente a atual situação em Taiwan é uma grande ameaça para a paz e a segurança.

No entanto, no fim do mês passado, num encontro de alto nível sino-norte-americano, o próprio Blinken disse que os EUA persistem no princípio de Uma só China. É incompreensível que o mais importante diplomata americano mostre atitudes completamente diferentes sobre a mesma questão em pouco tempo.

A tensão no Estreito de Taiwan no último período se deve à autoridade da ilha que tenta quebrar o princípio de Uma só China e buscar mais espaços para a independência de Taiwan com a tolerância e apoio de alguns políticos estadunidenses.

O secretário de Estado norte-americano deve abrir seus olhos para o fato de que 180 países do mundo reconhecem e apoiam o princípio de Uma só China, o que é um verdadeiro consenso internacional. A chamada Lei para Relações com Taiwan elaborada unilateralmente pelos EUA viola tanto seus compromissos feitos nos três comunicados conjuntos sino-norte-americanos, como a Lei Internacional. Por isso, é ilegal e inválida.

Além disso, a garantia da capacidade de autodefesa de Taiwan é apenas um cheque sem fundo para os membros da independência da ilha. Até mesmo as próprias pessoas de Taiwan não acreditam nesta promessa vazia. Muitos especialistas dizem que a região é apenas uma peça de xadrez de Washington no jogo contra a China, um ATM dos traficantes de armas norte-americanos e um pretexto para desviar as contradições internas dos EUA.

No comunicado publicado no dia 11 pela 6ª Sessão Plenária do 19º Comitê Nacional do Partido Comunista da China, foram ressaltadas a importância de persistir no princípio de Uma só China e no Consenso de 1992, bem como a oposição firme contra as condutas de independência de Taiwan e as forças separatistas externas. Mais uma vez, a parte chinesa mostrou a determinação e a posição de defender a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento do país. É uma ilusão de alguns políticos estadunidenses considerarem que podem conter o desenvolvimento da China através da questão de Taiwan.

Atualmente, a parte continental da China já alcançou completamente a força predominante e a iniciativa nas relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan. A reunificação da China já é uma tendência histórica imparável. Qualquer tentativa de desafiar o princípio de Uma só China ou impedir a reunificação da China está fadada ao fracasso.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart