Comentário: Intercâmbios entre China e Europa devem avançar rumo ao ciclo positivo

Published: 2021-10-27 16:34:41
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

O presidente chinês, Xi Jinping, conversou por telefone na terça-feira (26) com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, sobre relações bilaterais, relações sino-europeias e questões internacionais. O conselheiro de Estado e ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, iniciou nesta quarta-feira (27) uma visita para quatro países europeus, Grécia, Sérvia, Albânia e Itália.

Vários indícios mostram que, na época pós-epidemia, diante de uma série de problemas surgidos no processo de reinicialização global, a China e a Europa estão estreitando as comunicações e intercâmbios, ampliando a cooperação nas relações bilaterais e respondendo conjuntamente aos desafios globais.

Como duas forças principais, dois grandes mercados e duas civilizações importantes, a China e a Europa não têm conflitos de interesses fundamentais. Os intercâmbios entre os dois deveriam ter sido um ciclo positivo de conquistas mútuas. Tomando a cooperação econômica como exemplo, no ano passado, a China se tornou o maior parceiro comercial da Europa, substituindo os Estados Unidos. De janeiro a setembro deste ano, o comércio bilateral atingiu aproximadamente US$ 600 bilhões, um aumento de mais de 30%.

Em relação ao acordo de investimento China-UE, embora o Parlamento Europeu tenha tido algumas reviravoltas na aprovação do acordo por causa da instigação norte-americana, a China e a UE acreditam firmemente que esse acordo será mutuamente benefício, também para a economia global. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que o acordo de investimento China-UE é um “grande passo na direção certa”. “Queremos reequilibrar nossas relações econômicas com a China. Nos últimos anos, decidimos oferecer facilidades para a China entrar no nosso mercado único”, salientou ele.

O jornal New York Times analisou que os europeus não consideram a China como um “concorrente igual” como Washington. Numa entrevista ao think tank francês Groupe d’études géopolitiques, Charles Michel disse que a UE não pode ser enredada pela “competição sistemática entre a China e os EUA” e deve formular sua própria estratégia em relação à China. Na conversa com Emmanuel Macron, o líder chinês, Xi Jinping salientou que os recentes acontecimentos internacionais no mundo demonstraram mais uma vez que a França tem razão ao defender a autonomia estratégica da UE.

tradução: Shi Liang

revisão: Diego Goulart

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Chefs de pousadas rurais disputam pelo melhor prato em vila de Beijing
Vestibular para educação superior começa em Hong Kong em meio a pandemia
Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra

Notícias

Conferência Anual da Universidade em Rede do Brics é realizada em Beijing
Macron lidera o segundo turno das eleições presidenciais da França
Rússia diz que continua atacando armamento oferecido pelos EUA e Europa à Ucrânia
O “petróleo democrático” com preço subindo
Cidades e vilas chinesas geram 2,85 milhões de empregos no primeiro trimestre de 2022
EUA não querem paz na Ucrânia