Jóias orientais aumentam de sete para sete mil
Antigamente, o íbis-de-crista era comum no nordeste da Ásia. Ele tem parte das penas brancas como a neve e rosto, ponta do bico, pés e penas vermelhas como o fogo, por isso, sempre surgem nos poemas com uma imagem romântica.
No entanto, desde meados do último século, o íbis-de-crista desapareceu. As pessoas achavam que ele estava extinto, já que não era encontrado na Península Coreana, no Japão ou na Sibéria. Em maio de 1981, pesquisadores chineses estavam em uma viagem de três anos, percorrendo 50 mil quilômetros, e descobriram sete íbis-de-cristas na região montanhosa de Qinling, província de Shaanxi, na China. Embora eles fossem provavelmente os únicos íbis-de-cristas restantes no mundo, os pesquisadores estavam tão alegres que era como se tivessem encontrado jóias preciosas, visto que há três filhotes entre os sete pássaros e os filhotes significam a esperança.
Em 1981 quando os pesquisadores encontram os íbis-de-cristas
Os pesquisadores começaram a proteger os íbis-de-cristas em torno deles. Por muito tempo, eles realizaram pesquisas científicas para estabelecer um bando de íbis-de-cristas por meio da reprodução artificial.
Os pesquisadores estabelecem um ponto de proteção em torno dos pássaros em 1981
Para proteger os íbis-de-cristas e desenvolvê-los, os pesquisadores chineses trabalhavam muito empiricamente para desenvolver suas experiências. Com tantos esforços, no início de 1990, eles conseguiram dobrar o número da espécie no mesmo lugar onde encontraram os primeiros. Em 1995, a reprodução artificial obteve um grande avanço. Em 2005, foi estabelecida a Reserva Natural Nacional de Íbis-de-cristas da China.
Os pesquisadores estão libertando um íbis-de-crista
Em 2007, mais 26 íbis-de-cristas foram libertados e vários foram levados para a Coreia do Sul e para o Japão, onde já desenvolveram família e filhotes no exterior.
Em 70 anos, essas jóias orientais aumentaram de sete para sete mil e cuja área habitada cresceu de cinco para 15 mil quilômetros quadrados.