Comentário: Falas de políticos dos EUA e Reino Unido sobre Hong Kong mostram sua hipocrisia
O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Rennie Raab, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, divulgaram nestes dias postagens em redes sociais, nas quais teceram críticas infundadas sobre a detenção feita pela polícia de Hong Kong de integrantes da“Aliança de Apoio a Movimentos Democráticos Patrióticos” (AAMDP).
As falas dos dois políticos, de fato, revelam que a organização serve como um agente de países estrangeiros para causar distúbio à ordem social de Hong Kong, além de mostrar sua própria hipocrisia.
Nos últimos 30 anos, a AAMDP tem aproveitado o status de “cidadãos de Hong Kong” para incitar tumultos, difamar a política de “um país, dois sistemas” da China e até tentar provocar “revoluções coloridas” na região.
As alegações dos políticos norte-americanos e britânicos de que a detenção de membros da AAMDP foi uma “pressão a visões diferentes” pretendem confundir a opinião pública. O objetivo da organização é subverter a administração do país, o que não será tolerado por nenhum governo.
Vamos dar uma olhada ao que aconteceu nos EUA no início deste ano. Em 6 de janeiro, protestos em grande escala ocorreram em Washington, quando manifestantes invadiram o Congresso Nacional do país na tentativa de reverter os resultados das eleições presidenciais. Alguns políticos norte-americanos descreveram essas ações como tumultos e até golpes, e ainda exigiram a detenção dos participantes para julgamento previsto em lei.
Em 2011, o primeiro-ministro britânico autorizou os policiais a expulsar os participantes de uma manifestação ocorrida em Londres e outros lugares, descrevendo estes eventos como “criminosos”. A julgar pelo que aconteceu, por que os políticos trocaram sua atitude quanto ao caso de Hong Kong?
Entretanto, não importa como a AAMDP e as forças estrangeiras por trás dela ajam, a organização está predestinada ao fracasso. Com a proteção da Lei de Segurança Nacional e as políticas do governo central para promover ainda mais o desenvolvimento da região, a tendência histórica de estabilidade e prosperidade de Hong Kong está preste a ser retomada. Os políticos de alguns países devem reconhecer a situação e parar de interferir na administração de Hong Kong, a qual é embasada na lei.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Erasto Santos Cruz