Comentário: duas listas chinesas são a verdadeira garantia para o desenvolvimento das relações sino-norte-americanas
O vice-ministro chinês para as Relações Exteriores, Xie Feng, e a subsecretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, realizaram um encontro no dia 26 em Tianjin. Foi o segundo diálogo diplomático de alto nível entre os dois países desde março deste ano. Na ocasião, a parte chinesa disponibilizou duas listas com a relação clara das condutas de Washington que prejudicaram as relações bilaterais.
Nas duas, a China exige que os Estados Unidos ponham fim incondicionalmente às sanções contra líderes, funcionários e departamentos governamentais da China, cancelem as restrições sobre vistos de estudantes chineses e parem de reprimir empresas e veículos de imprensa chineses.
Além disso, Beijing exige “quatro términos” de Washington, ou seja, parar de interferir nos assuntos internos chineses, parar de prejudicar interesses da China, parar de provocações e parar de realizar confrontos com o pretexto de conceito de valores.
Enfim, a China mostrou sincera e publicamente seu posicionamento ao relacionamento com os EUA e deixou claro que o atual impasse nas relações bilaterais foi causado totalmente pelas políticas erradas da parte norte-americana.
O novo governo estadunidense já está no poder há mais de seis meses, mas Washington não corrigiu os erros cometidos pelo governo Trump, e foi ainda pior para tentar impedir o desenvolvimento da China.
Antes da viagem de Wendy Sherman, a parte norte-americana disse que precisa contatar com a China a partir da força e posição. Esta é uma ação completamente hegemônica que a China não pode aceitar. A parte chinesa espera que os EUA possam agir com base no respeito mútuo e parar de pensar Beijing como um inimigo imaginário.
A Casa Branca deseja que a viagem de Wendy Sherman possa estabelecer uma “garantia” para impedir a deterioração das relações com a China. No entanto, as listas e exigências chinesas são a verdadeira “garantia” para a recuperação da normalidade das relações bilaterais.
A única coisa que os EUA precisam fazer é abandonar seus pensamentos, políticas e condutas errados para procurar cooperações com a China, o que beneficiará ambos os lados.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart