Comentário: China e Europa devem focar em interesses comuns para promover relações bilaterais
O presidente chinês, Xi Jinping, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, realizaram no dia 5 uma videoconferência. O encontro lançou um sinal claro de que a China e a Europa querem fortalecer cooperações.
Tanto a China como a Europa são importantes forças políticas globais, e os dois lados não possuem conflitos de interesses. No entanto, ultimamente alguns políticos europeus estão seguindo políticos estadunidenses que tentam impedir o desenvolvimento das relações sino-europeias através de mentiras em relação a questões sobre Hong Kong e Xinjiang.
Sobre o relacionamento bilateral, Xi Jinping fez uma declaração clara dizendo que a China e a Europa seguem os princípios de se respeitar mutuamente e procurar o comum ao mesmo tempo deixando existir o diferente. Segundo ele, a parceria estratégica integral China-Europa conta com o “maior divisor comum”, ou seja, os dois lados devem prestar mais atenção aos interesses comuns em vez de se emaranhar em divergências.
O líder chinês ainda fez quatro propostas para impulsionar o desenvolvimento das relações sino-europeias: insistir nos corretos reconhecimentos mútuos, ampliar cooperações de benefícios recíprocos, defender o verdadeiro multilateralismo e estabelecer uma relação estável e equilibrada entre as potências.
Os fatos demonstram também que a China e a Europa realmente possuem muitos interesses comuns e opiniões semelhantes. Do ponto de vista político, a China sempre apoiou a integração da Europa, e com o seu sistema e caminho de desenvolvimento, também conseguiu o entendimento e o respeito dos europeus. Além disso, as duas partes têm estreitas cooperações nos setores da economia, comércio, mudanças climáticas e cultura.
Por isso, os líderes da Alemanha e da França deram respostas muito positivas para as propostas de Xi Jinping. Angela Merkel disse que a Europa e a China possuem amplos consenso e cooperações, e devem diminuir as divergências através de diálogos. Ela espera que a 23ª Cúpula China-União Europeia possa ser realizada o mais cedo possível e que o Acordo de Investimento Europa-China possa ser aprovado o mais rápido possível. Emmanuel Macron também sublinhou que deseja fortalecer coordenações com Beijing sobre as mudanças climáticas e outras questões.
Perante o grande desafio da pandemia, o mundo precisa mais do que nunca do respeito mútuo e cooperação sincera. Como duas importantes forças, dois grandes mercados e duas excelentes civilizações, a China e a Europa sabem que suas cooperações têm significados globais e estratégicos.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz