Comentário: Lei de Garantia de Taiwan aprovada pelos EUA é destinada ao fracasso
O presidente Trump aprovou recentemente a Lei de Garantia de Taiwan de 2020, que defende a normalização da venda de armas de Washington para Taiwan e apoia a participação de Taiwan em muitas organizações internacionais importantes.
No final do presente mandato do governo estadunidense, alguns políticos da Casa Branca pretenderam interferir nos assuntos internos da China e prejudicar os interesses nacionais chineses através da manipulação de leis. Sobre isso, a parte chinesa já manifestou veemente condenação e firme oposição.
A questão de Taiwan está relacionada à soberania e integridade territorial da China, além de ser uma das questões mais importantes e sensíveis das relações sino-norte-americanas. O "Comunicado sobre o Estabelecimento de Relações Diplomáticas entre a China e os Estados Unidos", publicado em 1979, afirma claramente que os EUA reconhecem o governo da República Popular da China como o único governo legítimo da China. No entanto, com base em um forte preconceito ideológico e na mentalidade da Guerra Fria, alguns políticos de Washington têm implementado uma política anti-China abrangente.
Durante o presente mandato do governo estadunidense, Washington vendeu armas a Taiwan por 11 vezes e enviou navios de guerra para atravessar o Estreito de Taiwan mais de dez vezes. Ainda neste ano, oficiais de alto nível do governo norte-americano visitaram Taiwan. Até o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse absurdamente que “Taiwan não é uma parte da China”, atropelando o fundamento político do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os EUA.
Os políticos da Casa Branca correram para aprovar a chamada "Lei de Garantia de Taiwan" antes de deixarem seus cargos, tentando providenciar a "base legal" para mais provocações no futuro.
No entanto, não importa o quão histéricos os políticos americanos estejam, eles estão destinados ao fracasso. A China já impôs sanções contra as entidades e os indivíduos que desempenharam de forma maligna na venda de armas a Taiwan, ato que demonstra a firme determinação chinesa de defender a soberania do país.
Atualmente, as relações sino-americanas enfrentam a situação mais grave desde o estabelecimento das relações diplomáticas. Se o novo governo de Washington, que está prestes a assumir o cargo, deseja salvaguardar os interesses dos EUA na região da Ásia-Pacífico, deve reconhecer a alta complexidade e sensibilidade da questão de Taiwan e evitar ir cada vez mais longe no caminho errado e perigoso.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Gabriela Nascimento