Comentário: China promove uma nova jornada para ações climáticas globais
O presidente chinês, Xi Jinping, proferiu no sábado (12) um discurso por vídeo na Cúpula de Ambição Climática. Ele fez três propostas e anuciou mais compromissos da China para a redução da emissão de carbano até 2030.
Há cinco anos, a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas aprovou o Acordo de Paris, estabelecendo arranjos para a resposta global às mudanças climáticas após 2020. A saída dos EUA do Acordo causou obstáculos para as ações globais.
Como um promotor e implementador do Acordo de Paris, a China tem se esforçado ativamente para responder às alterações climáticas. O presidente chinês, Xi Jinping, explanou opiniões e formulou propostas sobre o desenvolvimento verde em várias ocasiões multilaterais neste ano. Aliás, ele anunciou que a China está se esforçando para atingir o pico das emissões de dióxido de carbono até 2030 e para alcançar a neutralidade de carbono até 2060. Tal atitude responsável ganhou elogios da comunidade internacional.
Na Cúpula de Ambição Climática, Xi Jinping fez três propostas, nas quais se destacam a resposta às mudanças climáticas defendendo o multilateralismo e o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A proteção do planeta Terra, nosso lar, é uma tarefa comum de toda a humanidade. Não se deve depender de ações de poucos países, nem promover o unilateralismo. Ao mesmo tempo, levando em conta as circunstâncias nacionais, os países desenvolvidos devem assumir maior responsabilidade e oferecer apoio em financiamento, tecnologia e construção de capacidade aos países em desenvolvimento para reforçar a resposta global. Essa proposta chinesa representa a vontade de todos os países em desenvolvimento.
No enfrentamento às alterações climáticas, a China sempre foi uma ativista. Na Cúpula, Xi Jinping anunciou que a China reduzirá suas emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB em mais de 65% desde o nível de 2005, ampliará a parcela de combustíveis não fósseis no consumo de energia primária para cerca de 25%, aumentará o volume da reserva florestal em 6 bilhões de metros cúbicos em comparação com o nível de 2005 e elevará sua capacidade instalada total de energia eólica e solar para mais de 1,2 bilhão de quilowatts.
Todos esses compromissos demonstram que a China tem um plano claro em relação à contribuição autônoma para a resposta às mudanças climáticas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, avaliou na entrevista concedida ao Grupo de Mídia da China que o país desempenhou um papel importante na promoção das emissões líquidas zero. O secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, afirmou que a China se atentou ao desenvolvimento de energia renovável e obteve êxitos notáveis.
De fato, o desenvolvimento verde já se tornou uma das ideias essenciais para orientar o desenvolvimento socioeconômico da China, e é justamente o que lhe deu a coragem para cumprir as suas promessas.
António Guterres disse que não há uma vacina capaz de curar a Terra, e o que é preciso são ações globais de resposta às mudanças climáticas. A China, um país que valoriza o cumprimento de promessas, continuará promovendo a governança global nas alterações climáticas, ajudando e mobilizando mais países para construir conjuntamente um mundo limpo e bonito.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Cruz