Universidade de Estudos Internacionais de Zhejiang, 65 anos educando para o desenvolvimento de uma Nova China

Fonte: CRI Published: 2020-11-04 15:20:37
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No último 31 de outubro a Universidade de Estudos Internacionais de Zhejiang (ZISU), uma instituição pública localizada na bela cidade de Hangzhou, comemorou seus 65 anos de fundação. Procurando sempre o aperfeiçoamento, a universidade tem passado por diversas mudanças para que assim pudesse desempenhar melhor sua missão de contribuir com a educação do povo e colaborar com o desenvolvimento econômico e social da província e do país. Como bem destacou o reitor Hong Gang durante a solenidade de comemoração, são “65 anos de trabalho árduo e 65 anos de evolução”. E que o objetivo maior é fazer da ZISU “uma universidade de língua estrangeira de renome nacional com características distintas e qualidade de ensino de classe mundial”.

Atualmente, a ZISU conta com cerca de 8500 alunos oriundos de diversas províncias e regiões autônomas do país. São 35 cursos de graduação, entre os quais 13 são de línguas estrangeiras (inglês, japonês, italiano, português, árabe, espanhol, francês, russo, coreano, alemão, tcheco, turco e polonês).

No caso do Português, o curso foi criado em 2013 e já formou 4 turmas (95 alunos). Muitos desses alunos decidiram prosseguir seus estudos e outros passaram a atuar imediatamente no mercado de trabalho, seja na China ou em algum outro país lusófono. Graças essa nova formação, na prática, esses jovens podem contribuir de forma mais ativa e qualificada para melhorarem suas próprias vidas, promover o intercâmbio cultural e comercial entre diferentes povos e impulsionar ainda mais o desenvolvimento do país.

Ao longo desses 65 anos, um dos importantes capítulos da nossa instituição tem sido a sua interação e colaboração com o exterior. Durante as comemorações, Xuan Yong, Secretário do Partido Comunista da China na ZISU, salientou que “desde 1957, quando a universidade abriu os seus primeiros intercâmbios com instituições estrangeiras, até agora foram estabelecidas as relações de intercâmbio com mais de 120 instituições estrangeiras”. Segundo ele, a visão da universidade “é realizar serviços de intercâmbio cultural através da cooperação em todos os níveis, promovendo assim a cultura da China e de Zhejiang, também é ser uma janela importante para que Zhejiang e o mundo se encontrem”.

A educação é considerada pelos chineses como um dos bens mais preciosos de sua civilização. O exemplo do filósofo Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.) como um educador preocupado com o progresso dos seus alunos (discípulos) e dedicado a transmissão de determinados valores éticos da sua civilização tem atravessado os tempos e chegado aos dias atuais. Aliás, um dos livros de Confúcio mais famoso em todo mundo, os Analectos, uma coletânea organizada pelos seus discípulos com os feitos e os ditos do mestre chinês, enfatiza justamente, já em sua primeira sentença, a importância dos estudos: “Aprender algo e depois poder praticá‑lo com regularidade, isso não é um contentamento?” (Confúcio, Os Analectos. Tradução, comentários e notas de Giorgio Sinedino. São Paulo: Unesp, 2012).

Quando a ZISU foi criada em 1955, a Nova China dava os seus primeiros passos e a educação era uma força central nesse processo. Nesses 65 anos foram muitas as conquistas, tanto na universidade como no país. Agora, sob a liderança do presidente Xi Jinping, os desafios do país são outros. Realizada a meta da eliminação da pobreza e a construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos, o próximo grande desafio do povo chinês será transformar a China em ‘um grande país moderno socialista próspero, poderoso, democrático, culturalmente avançado, harmonioso e belo’. Mais do que nunca, a educação terá um papel decisivo nessa missão. A ZISU segue esse caminho.

Por Shen Lu e José Medeiros da Silva, pProfessores no Curso de Português da Universidade de Estudos Internacionais de Zhejiang


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