Comentário: Experiência chinesa em alívio da pobreza é destacada no mundo
Hoje (17) é o Dia Nacional de Alívio da Pobreza da China e o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Conforme dados divulgados pelo Banco Mundial, de acordo com o padrão internacional de pobreza de US$1,9 por pessoa por dia, mais de 800 milhões de pessoas foram tiradas da pobreza na China nos últimos 40 anos de reforma e abertura, respondendo por mais de 70% da população global tirada da pobreza durante o mesmo período.
Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, os esforços de redução da pobreza da China continuaram a aumentar. De 2012 até o final de 2019, a incidência da pobreza caiu de 10,2% para 0,6%. Depois que a tarefa de erradicação da pobreza absoluta for concluída este ano, a China alcançará as metas de erradicação da pobreza da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável 10 anos antes do previsto.
No Fórum de Alto Nível sobre a Redução da Pobreza e o Desenvolvimento de 2015, o supremo líder da China deixou claro em seu discurso que "aderimos à política de redução da pobreza através de desenvolvimento e o consideramos a forma fundamental para resolver a pobreza".
O rápido desenvolvimento econômico da China criou um grande número de empregos e impulsionou o crescimento dinâmico da renda dos habitantes, formando assim um enorme mercado consumidor doméstico e alcançando com sucesso a redução da pobreza em larga escala. Ao mesmo tempo, a China realiza continuamente "transfusões de sangue" para a diminuição da pobreza por meio de inovação tecnológica e melhoria da infraestrutura.
Alicia Bárcena, secretária executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, disse que, nos últimos anos, a China tem elaborado políticas específicas voltadas para as pessoas pobres, focando em encontrar as causas da pobreza e realizando assistências com precisão. Essas práticas são "muito esclarecedoras" para os países da América Latina e do Caribe.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a estratégia de redução da pobreza com precisão é a única maneira de ajudar os pobres e alcançar as metas ambiciosas estabelecidas pela Agenda 2030. A experiência da China pode fornecer lições úteis para outros países em desenvolvimento.
Vale ressaltar que a inovação tecnológica se tornou uma importante contribuição para o alívio da pobreza na China. A China aplicou a economia digital para ações de redução da pobreza e contribuiu com uma nova "experiência chinesa" para a causa da erradicação da pobreza global. Por exemplo, a China usou tecnologias avançadas de informação e comunicação para expandir muito a abrangência de vendas de produtos agrícolas em áreas remotas.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento