Comentário: ​“Milagre chinês” contribui para a redução da pobreza global

Fonte: CRI Published: 2020-10-06 19:32:17
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A linha ferroviária de alta velocidade, cuja extensão operacional soma 36 mil quilômetros, mais de 2/3 da totalidade mundial, é, sem dúvida, um cartão de visita para mostrar o desenvolvimento da China. Os trilhos agem como se fossem cordas de tração, impulsionando o crescimento econômico das áreas ao longo da rota e as tirando da pobreza. O distrito de Jinzhai, na província de Anhui, por exemplo, desenvolveu seu setor de turismo graças ao acesso à rede ferroviária de alta velocidade, e conseguiu em abril deste ano, sair da lista de “distritos pobres” do país.

Como o maior país em desenvolvimento, o “milagre da redução da pobreza” criado pela China é uma enorme contribuição para a causa da diminuição da pobreza global. Os dados do Banco Mundial mostram que o país asiático contribuiu para mais de 70% da redução da pobreza no mundo. De 2012 ao final de 2019, em pouco mais de sete anos, a população pobre da China diminuiu mais de 90 milhões, e a taxa de incidência da pobreza caiu de 10,2% para 0,6%. Depois de cumprir a meta de redução da pobreza para este ano, a China concluirá, com dez anos de antecedência, a meta definida pela Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. O secretário-geral da ONU, António Guterres, qualificou a China como “o país que mais contribuiu para a redução da pobreza global na última década”.

Atualmente, a pandemia do novo coronavírus representa um grande desafio aos esforços globais pela redução da pobreza. Um relatório divulgado em julho passado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas prevê que 71 milhões de pessoas retornarão à pobreza extrema neste ano. O texto também aponta que o índice de desenvolvimento humano sofrerá regressão pela primeira vez nos últimos 30 anos. Recentemente, na cúpula comemorativa ao 75º aniversário da fundação das Nações Unidas, o líder máximo da China, Xi Jinping, pediu mais uma vez que as questões relacionadas com o desenvolvimento fossem colocadas em uma posição de destaque no quadro global, traçando assim um caminho para o mundo superar a crise.

Na realidade, o desenvolvimento é a chave à solução da pobreza da China. Desde a fundação da República Popular, especialmente com a implementação da Reforma e Abertura, o rápido desenvolvimento econômico tirou 850 milhões de chineses da pobreza, criando um milagre em termos da redução da pobreza com a maior escala, a mais longa duração e a maior população beneficiada. Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, os líderes da China têm se concentrado no desejo do povo por uma vida melhor, liderando os populares em uma luta abrangente contra a pobreza. Mesmo com a pandemia, a determinação e a confiança em atingir a meta de redução da pobreza não sofreram alterações.

Em abril deste ano, Xi Jinping fez uma visita de inspeção à província de Shaanxi, focalizando a redução da pobreza. Ele fez instruções no trabalho destacando os meios de indústria, emprego, saúde e educação. A visita enviou um sinal claro de que a China concluirá a tarefa de redução da pobreza dentro do prazo definido. Os fatos provaram que, mesmo no contexto da pandemia, as medidas de resposta tomadas pela China foram eficazes. No final de abril, a taxa de retomada da operação das principais empresas voltadas à redução da pobreza ultrapassou 97%. De janeiro a agosto, as vendas nacionais de varejo online aumentaram 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e muitos dos produtos vendidos vieram de regiões desfavoráveis. Eles entraram na lista de compra de famílias chinesas por meio de plataformas de transmissão ao vivo e de e-commerce. O presidente do 48 Group Club, Stephen Perry, do Reino Unido, comentou uma vez que “alcançar a meta de redução da pobreza está profundamente enraizado na alma dos líderes chineses e do povo chinês”.

Como um grande país responsável, além de promover sua própria redução da pobreza, a China está ajudando ativamente outros países a se livrar da pobreza por meio de intercâmbios de pessoas, cooperação em pesquisas e assistência técnica. Desde o começo deste ano, no contexto dos esforços de redução da pobreza em vários países serem afetados pela pandemia, a China tem defendido proativamente os países em desenvolvimento em diversas ocasiões internacionais. O país apresentou a proposta de “priorizar o desenvolvimento”, fortalecer a cooperação Sul-Sul e pôr em prática a “iniciativa de alívio da dívida” do G20. Em junho, como membro fundador da “Aliança para a Eliminação da Pobreza” das Nações Unidas, a China propôs ajudar os países integrantes à iniciativa do Cinturão e Rota a aumentar o número de postos de empregos e melhorar a vida das populações. Um relatório feito pelo Banco Mundial mostra que a iniciativa do Cinturão e Rota tirará aproximadamente 7,6 milhões de pessoas da pobreza extrema e 32 milhões da pobreza moderada em países relevantes.

No momento, a pandemia do novo coronavírus continua se espalhando pelo mundo, o que gera incertezas crescentes quanto ao cumprimento das metas de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030. O mundo poderá avançar somente quando envidarem maiores esforços. O ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou que “o papel da China será indispensável neste processo”.

Tradução: Inês Zhu

Revisão: Gabriela Nascimento

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