Comentário: discriminação racial expõe hipocrisia dos "direitos humanos estadunidenses"
Na 45ª reunião do Conselho das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos realizada em Genebra, representantes de vários países condenaram a atitude ambígua dos EUA ao tratar da questão dos direitos humanos e pediram para que respeitem os fatos e enfrentem seus próprios problemas neste setor. Ao mesmo tempo, ações antidiscriminação racial em muitos lugares nos EUA fazem uma exposição completa da hipocrisia dos "direitos humanos estadunidenses".
A discriminação racial sempre existiu junto com o desenvolvimento dos EUA. Para conquistar terras, os colonos estadunidenses quase exterminaram os índios nativos, e para ter mais mão de obra, escravizaram e venderam negros da África. Essas são manchas que não podem ser apagadas na história do país.
A discriminação é mais evidente na área da aplicação da lei. De acordo com uma organização não governamental de pesquisa, de 2013 a 2019, em cada um milhão de pessoas nos EUA, 2,5 brancos morreram violentamente através da aplicação da lei dos políticos, porém, o número dos descendentes de origem africana foi de 6,6, sendo 2,6 maior do que o dos brancos.
Após o surto do Covid-19, a discriminação racial nos EUA tem sido constantemente exposta e deteriorada. Segundo dados do Centro de Controle de Doenças do país, a taxa de contágio do novo coronavírus dos descendentes latino-americanos nos Estados Unidos é 2,8 vezes maior que a dos brancos. Devido à lacuna de recursos médicos e condições econômicas, o risco de infecção e de morte entre as minorias é muito maior.
A intensificação do racismo nos últimos anos tem muito a ver com a atitude do atual governo estadunidense. Alguns políticos da Casa Branca estão defendendo a supremacia branca, assumindo uma posição dura em relação à imigração e tratando as questões raciais como uma ferramenta de luta política, o que levou diretamente ao alvoroço de xenofobia e racismo na sociedade dos EUA.
Obviamente, a comunidade internacional já conhece as más ações do chamado “defensor dos direitos humanos”. Nesta questão, não existe um especialista se quer no mundo e ninguém deve tomar uma atitude ambígua.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Cruz