Comentário: sanções recíprocas da China sobre pessoal dos EUA são legítimas e necessárias
O Ministério das Relações Exteriores da China declarou no dia 10 as sanções contra 11 norte-americanos que tiveram maus desempenhos na questão de Hong Kong. Isso é uma resposta às sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra 11 funcionários chineses.
A decisão da parte chinesa é correta e necessária, mostrando a forte determinação em defender a soberania e os interesses do país. Os 11 estadunidenses sancionados são aqueles que interferiram nos assuntos de Hong Kong, destruíram a política “Um País, Dois Sistemas”, apoiaram extremistas locais e prejudicaram a prosperidade e a estabilidade da região por um longo período. Por exemplo, os senadores, Ted Cruz e Josh Hawley, viajaram a Hong Kong e estimularam as atividades violentas durante os conflitos ocorridos no ano passado. Além disso, a Fundação Nacional para a Democracia dos EUA forneceu durante muitos anos auxílio financeiro para as forças anti-China em Hong Kong.
A contramedida da China é também uma democratização das relações internacionais. Os EUA têm mais de 20 leis acerca da segurança nacional, mas não permitem que a China tenha uma semelhante. Isso é a aplicação de padrões duplos. Além disso, alguns políticos norte-americanos já são acostumados em aplicar a hegemonia nos assuntos internacionais. Mas agora, a China não quer sofrer por isso.
Também ontem, 10 suspeitos de violar a Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong foram presos, incluindo o chefe do caos do ano passado, Lai Chee-Ying.
Os políticos norte-americanos devem compreender duas coisas: primeira, a nova lei de segurança nacional da China é amplamente aplaudida pelos residentes de Hong Kong, devido ao fato que esta é muito necessária para defender a estabilidade e recuperar a prosperidade da região; segunda, confrontos com a China não vão ajudar os EUA, nem concretizarão seus interesses políticos.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Gabriela Nascimento