Comentário: Políticos estadunidenses, parem de interferir nos assuntos de Hong Kong!
A sessão anual da Assembleia Popular Nacional (APN) da China anunciou a deliberação do aperfeiçoamento das legislações da Região Administrativa Especial de Hong Kong sobre a defesa da segurança nacional e seu mecanismo de execução. Logo depois do anúncio, alguns políticos ocidentais, incluindo o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, caluniaram, dizendo que o ato da China privará Hong Kong de uma autonomia de alto nível, além de também terem ameaçado realizar sanções à China.
As palavras de Mike Pompeo são completas bobagens. Hong Kong pertence à China e a legislação sobre segurança nacional é uma regra mundial. Para qualquer país no mundo, a defesa da segurança nacional se relaciona aos interesses chaves do país, os quais não há nenhum espaço para negociações.
Hong Kong é uma região administrativa especial da China e é lógico que o país decidiu estabelecer e aperfeiçoar a legislação sobre a defesa nacional e seu mecanismo de execução. Desde o surto dos caos na região no ano passado, alguns separatistas e extremistas humilharam a bandeira e o escudo nacional, agrediram os órgãos representativos do governo central em Hong Kong, feriram cidadãos inocentes, usaram violência contra a polícia, e paralisaram a governança administrativa e o funcionamento do Conselho Legislativo. Esses atos ameaçaram gravemente a segurança pública de Hong Kong e a soberania do país, algo que jamais é permitido por qualquer país de Estado de Direito.
Atualmente, a APN estabelecerá e melhorará, no nível nacional, a legislação de Hong Kong sobre a defesa da segurança nacional e seu mecanismo de execução, que tem como objetivo consolidar o fundamento do sistema “Um País, Dois Sistemas” e promover a estabilidade e a prosperidade de longo prazo da região.
Os EUA sempre usaram Hong Kong como uma base na região da Ásia Pacífico para penetração política, e enviaram uma grande quantidade de pessoal de inteligência para Hong Kong. A resposta dos políticos estadunidenses foi tão intensa pelo fato de Washington estar preocupado por não ter mais chance de interferir nos assuntos de Hong Kong e posteriormente perder “as cartas de Hong Kong” para pressionar a China.
O governo chinês permanece com uma atitude firme em defender a soberania nacional, a segurança e o interesse de desenvolvimento, assim como aplicar a política de “Um País, Dois Sistemas”. A China se opõe resolutamente a qualquer interferência de forças exteriores nos assuntos de Hong Kong, o que foi confirmado mais uma vez pelo ato da Assembleia Popular Nacional. Hong Kong não será um mero sacrifício do governo de Washington para defender sua hegemonia no mundo.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Erasto Santo Cruz