Comentário: “Colocar a política acima da ciência” impede a prevenção epidêmica dos EUA

Fonte: CRI Published: 2020-05-14 21:16:25
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“O COVID-19 está se espalhando pelo mundo. O desempenho de todos os países na luta contra a epidemia é bastante diferente. Ao responder ao vírus, uma questão essencial é como tratar a contradição entre a política e a ciência. Se tratada bem, pode-se controlar eficazmente a epidemia e reduzir o impacto à economia…” O professor catedrático do Instituto da Ásia Oriental da Universidade Nacional de Cingapura, Zheng Yongnian, publicou recentemente um artigo, analisando a diferença dos principais países do Oriente e Ocidente na perspectiva da política comparativa. Ele apontou que a autoridade coloca a política acima da ciência, isso é uma das principais razões para a grande derrota do combate à epidemia dos EUA.

Zheng Yongnian escreveu que desde o início da epidemia, a resposta antiepidêmica dos EUA tem sido realizada em torno do poder administrativo. Os políticos americanos negligenciaram os avisos de agências de inteligência, profissionais de saúde pública, da Organização Mundial da Saúde e da China, de modo a perderem repetidamente os períodos importantes de proteção, resultando em um descontrole da epidemia.

Neste processo, os cientistas foram reprimidos pelos políticos estadunidenses. Ainda em janeiro, a médica de origem chinesa, Helen Y. Chu, alertou sobre o surto nos EUA e relatou os resultados dos testes às agências reguladoras, mas recebeu ordens de calar a boca.

O famoso cientista de doenças infecciosas dos EUA, Anthony S. Fauci, também foi pressionado e intimidado por altos funcionários do governo e políticos de direita por insistir na prevenção científica da epidemia.

Por que os políticos americanos sufocam inescrupulosamente a ciência e o raciocínio?

Segundo analistas, por trás da loucura dos políticos estão suas preocupações sobre o impacto à economia e à derrota nas eleições gerais. Por isso, eles fazem todo o possível para minimizar a epidemia e culpar os outros para desviar a atenção.

Hoje, face ao aumento contínuo de mortes, alguns políticos dos EUA ainda se gabam publicamente sobre como liderar bem e quão eficaz é a prevenção, e até mesmo difundem uma “falsa ciência” para causar confusões nos trabalhos contra a epidemia. Só quando adjuntos de vários líderes políticos da Casa Branca foram infectados, Washington mandou os funcionários usarem máscaras. A sombra epidêmica envolveu a Casa Branca, o que foi causada justamente pelos políticos, por terem ignorado a ciência.

Os líderes americanos pretendem reiniciar obrigatoriamente a economia, mas sem considerar a segurança da vida do povo. A esse respeito, Anthony Fudge alertou na audiência do Congresso do dia 12: "Se os estados desconsiderarem as diretrizes dos Centros de Controle de Doenças dos EUA e reabrirem muito rapidamente, será um erro enorme e fatal".

"Se a política ficar acima da ciência, será difícil encontrar a maneira mais eficaz para salvar a vida das pessoas", afirmou Zheng Yongnian. Ele considera a China como um bom exemplo de respeito à ciência. Segundo ele, a decisão de "fechar” a cidade de Wuhan, a mobilização nacional em larga escala, o apoio entre as províncias e a construção dos hospitais de admissão centralizado são todas medidas que mostram uma grande cientificidade. "O governo chinês não impediu a ciência, em vez disso, fez uso extremo da política para ajudar a ciência”, afirmou ele.

Os truques feitos pelos políticos estadunidenses estão formando uma “teia de aranha” em que estão presos o povo e eles próprios.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Erasto Cruz

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