Comentário: boa cultura tradicional, uma outra arma da China para vencer a epidemia

“Nas ruas não tem ninguém, mas atrás das janelas, todos são lutadores. Os chineses mostram um inacreditável espírito de ação unânime e de união.” Esta foi a afirmação feita por Bruce Aylward, conselheiro sênior do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) após sua visita à China em fevereiro.

Modelo chinês, velocidade chinesa, eficiência chinesa, escala da China, vantagens do sistema chinês, tudo isso é reconhecido pela comunidade internacional nesta batalha contra o novo coronavírus. Mas vale ressaltar que tudo isso tem sua raiz que é a cultura tradicional da China.

“Tudo orientado para o povo” é a essência da governança da China liderada pelo Partido Comunista da China tendo o camarada Xi Jinping como núcleo. Isso também faz parte da cultura chinesa. No Livro da História, um dos clássicos confucionistas feito no século 5 antes do Cristo, se diz que o povo é a base do país, e o país só vai ser forte quando a raiz for estável.

Perante a ameaça da epidemia, o presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou sempre que a saúde do povo é a maior prioridade. As estatísticas mostram que o custo médio para cada caso de estado crítico é 150 mil yuans e alguns pacientes precisaram mais de um milhão de yuans para serem curados. A absoluta maioria destes custos foram pagos pelo governo chinês. No dia 17 de abril, tiveram apenas poucos casos em estado crítico em Wuhan, mas o líder chinês ainda enfatizou o princípio de fazer todo o possível para salvar as vidas.

Uma outra excelência da cultura tradicional da China é o espírito de união e sacrifício. No dia 23 de janeiro, Wuhan, uma cidade de mais de 10 milhões de habitantes foi fechada. Essa foi a maior medida de quarentena na história da humanidade. Logo depois, semelhantes medidas de quarentena foram aplicadas em todo o país. Mas nenhuma das 1,4 bilhão de pessoas reclamou nada, porque os chineses sabem que a família só vai ser feliz em uma nação próspera e os interesse coletivos são sempre maiores do que os interesses individuais.

A terceira alma da cultura chinesa que refletiu nesta batalha espeical é a ajuda mútua. Wuhan foi fechada, mas nunca foi isolada. Mais de 42 mil profissionais médicos de todos os lugares do país foram para a cidade e a província de Hubei. Equipamentos médicos, alimentos e outros materiais necessários foram enviados para a região, de diferentes lugares do país.

No futuro, os chineses vão coninuar promovendo o desenvolvimento do país sob a orientação da sua boa cultura tradicional. Os desastres nunca derrotaram os chineses, mas, sim, só aumentaram suas confianças.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart