Comentário: Quando as promessas dos EUA serão cumpridas?
Recentemente, os EUA prometeram mais uma vez o auxílio ao exterior. O secretário de Estado Mike Pompeo anunciou que os EUA doarão mais US$225 milhões para o mundo em resposta à pandemia do novo coronavírus. Ele disse que “nenhum país pode ser tão generoso como os EUA”. Então, a nossa questão é: tal declaração será implementada?
Ainda no início de fevereiro, Pompeo disse que o governo norte-americano doaria US$ 100 milhões para a China e outros países. No final de março, ele declarou que o país daria outra doação de US$ 274 milhões. Mas, com um pouco de cuidado, pode-se descobrir o problema.
De fato, foi incluído o valor antigo de US$100 milhões aos US$274 milhões. E mesmo nos restantes US$174 milhões, US$64 milhões deveriam ser doados ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, outros US$110 milhões seriam distribuídos a 64 países, um valor limitado para cada um.
Ainda assim, essa doação foi implementada? O porta-voz da Chancelaria chinesa disse que “não recebemos nada”.
Pompeo não sentiu vergonha com os “cheques orais” dos EUA, ao contrário, gabou-se que “a quantia de financiamento dos EUA para a luta internacional contra a epidemia excede em muito a da China". O porta-voz da Chancelaria da China respondeu às suas mentiras: "Pompeo calculou a quantidade de assistência dos EUA a partir de 1948, isso é muito interessante".
Desde o surto, vê-se que a China, depois de controlar a epidemia, forneceu a maior ajuda possível ao seu alcance a outros países. As assistências chinesas eram visíveis e rápidas. Até o momento, a China já forneceu materiais a 127 países e quatro organizações internacionais, enviou equipes de especialistas a 11 países, inclusive Irã, Iraque, Itália, Sérvia, etc. O país ainda doou US$20 milhões à OMS para apoiar a cooperação internacional na luta antiepidêmica. Além disso, a China compartilhou suas experiências em prevenção de surto, diagnóstico e tratamento com a comunidade internacional sem reservas.
A ANSA, agência italiana de notícias, informou no dia 7 que uma pesquisa publicada recentemente pela agência de investigação local mostrou que mais da metade dos entrevistados acreditava que a China deu maior ajuda à luta italiana contra a epidemia, e apenas 3% reconheceram a ajuda dos Estados Unidos. A presidente da Região Autônoma de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, expressou agradecimento nas redes sociais por materiais levados pela China Railway Express.
A doação da China reflete o espírito humanitário, porém isso causou grandes preocupações aos políticos como Pompeo. Eles passaram a criticar dizendo que a China tinha consideração geopolítica e estava realizando a chamada diplomacia de máscaras. Eles ainda tem um pensamento de Guerra Fria e tentam provocar as relações entre a China e a comunidade internacional.
Neste momento de emergência para combater a pandemia, os países precisam se unir e se ajudar de maneira sincera. Pedimos a Pompeo que pare com essa performance. O mundo todo está vendo e esperando quando os EUA cumprirão suas promessas de auxílio.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Gabriela Nascimento