Comentário: Proposta chinesa injeta confiança e força motriz ao combate global à pandemia
Neste momento, o que a comunidade internacional mais precisa é confiança, trabalho conjunto e união, além de reforçar amplamente a cooperação internacional e juntar mais forças para alcançar a vitória contra a grave doença infeciosa. Esse apelo foi feito pelo presidente chinês, Xi Jinping, na Cúpula Extraordinária do G20 sobre o COVID-19, realizada na noite do dia 26, horário de Beijing.
Trata-se da primeira videoconferência entre os líderes das principais economias do mundo e dos principais órgãos internacionais. O objetivo desta reunião é bem claro: coordenar políticas e ações, promover a cooperação global para lidar com a pandemia e estabilizar a economia mundial. Nesta cúpula extraordinária, o líder chinês apresentou as experiências e os resultados do país sobre o combate à pandemia, agradeceu aos diversos países pela assistência e ajuda, e sugeriu uma nova proposta sobre a cooperação no combate à pandemia e a estabilização da economia mundial.
Sendo o país afetado mais cedo pela epidemia e o primeiro a controlá-la, a China deu imenso sacrifício ao combate global à pandemia, assim como forneceu suas experiências aos outros. Na ocasião, Xi Jinping apresentou quatro pontos relacionados ao tema da cúpula, incluindo o combate resoluto ao COVID-19, a prevenção e o controle internacionalmente coordenados da pandemia, o apoio às organizações internacionais para desempenhar suas funções e o reforço da coordenação internacional das políticas macroeconômicas.
Os quatro pontos transmitiram uma mensagem de união, cooperação e coordenação, sendo mais uma prática chinesa para estabelecimento de uma comunidade de futuro compartilhado.
Atualmente a pandemia está avançando no mundo inteiro. Até a uma hora do dia 27, horário de Beijing, 199 países e regiões notificaram a infecção do COVID-19, com 465 mil casos confirmados e 21 mil óbitos. Sem dúvida nenhuma, o combate à pandemia se tornou a tarefa mais urgente.
Entretanto, outra tarefa urgente é como lidar com o impacto à economia causado pela pandemia. A diretora geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, alertou que a economia global sofrerá uma recessão neste ano, ainda pior do que a crise financeira em 2008.
Perante a situação, o presidente chinês, Xi Jinping, apelou aos países para que implementem políticas macroeconômicas mais efetivas para lidar com o impacto e tomem medidas comuns, tais como reduzir imposto aduaneiro, remover barreiras e facilitar o comércio, a fim de defender a estabilidade das cadeias de indústria e de suprimentos, bem como evitar a recessão econômica mundial. Xi Jinping ainda se comprometeu com a continuação da reforma e abertura do país, a redução de limites do acesso ao mercado chinês, a melhoria do ambiente de negócio, assim como ampliar as importações e investimentos no exterior. Essas medidas podem ser consideradas como mais um compromisso chinês para a estabilidade da economia global.
Mesmo sendo grave a pandemia, a prática da China já provou que, com políticas e medidas apropriadas, assim como com união e coordenação, o novo coronavírus pode ser controlado. O vírus é um inimigo comum da humanidade e nenhum país pode sobreviver sozinho. A comunidade internacional precisa de união e cooperação mais do que nunca. Sendo as economias desenvolvidas e os representantes dos países emergentes, os países do G20 devem mostrar sua liderança e determinação neste momento, concretizar os consensos alcançados nesta cúpula extraordinária, aproveitar a segunda oportunidade de prevenção e controle da pandemia e contribuir com seus esforços na vitória contra a pandemia.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Diego Goulart