Comentário: produtos chineses não têm vírus
Além de chamar o COVID-19 de “vírus chinês” ou “vírus de Wuhan”, alguns políticos ocidentais também divulgaram o boato de que os produtos vindos da China podem ter o novo coronavírus.
Esta indicação é também racista e com conspirações políticas. Seu verdadeiro objetivo é estigmatizar a China e fazer intrigas entre o país com outras nações.
De fato, a Organização Mundial da Saúde já esclareceu em seu site oficial que o COVID-19 não será propagado por produtos. O famoso periódico médico “The New England Journal of Medicine” também publicou recentemente um artigo, indicando que o novo coronavírus pode sobreviver apenas 72 horas na superfície de plástico e de aço. Por isso, se forem tomadas adequadas medidas de desinfecção, não é possível a transmissão do vírus por produtos
Agora, mais de 180 países e regiões do mundo já são afetados pelo COVID-19. Os produtos chineses, especialmente os equipamentos médicos produzidos pela China, desempenham um importante papel na luta contra a epidemia em todo o planeta.
No início do surto, a China enfrentou a grave escassez de materiais médicos. Além de aumentar importações, o país fortaleceu também as produções concernentes. Agora, a China pode produzir diariamente 116 milhões de máscaras, 12 vezes mais do que antes da epidemia.
Com a melhoria da situação no país, o governo chinês tem agora a capacidade de ajudar outros países na luta contra a epidemia. Materiais médicos produzidos pela China já foram enviados para mais dez países, incluindo o Paquistão, Irã, Japão e Itália, entre outros.
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Geng Shuang, afirmou dias atrás que quem disse que produtos chineses têm vírus, não usará máscaras, trajes de proteção e máquinas de respiração produzidas pelo país para não pegar o mal.
Perante a pandemia, o que as pessoas devem acreditar é na ciência e não em rumores.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart