Comentário: Comunidade internacional refuta políticos por atribuírem epidemia à China
Atualmente, o novo coronavírus está se espalhando pelo mundo. Ao mesmo tempo, algumas forças anti-China no Ocidente espalham rumores de que o controle e prevenção pouco eficaz da China levaram à propagação do vírus para outros países. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, caluniou a China por fornecer dados incompletos.
Na verdade, a comunidade internacional já fez uma avaliação justa de quão bem a China preveniu e controlou a epidemia.
Um relatório divulgado recentemente por uma equipe de especialistas da OMS na China aponta que o paísadotou as medidas de controle e prevenção mais corajosas, flexíveis e proativas da história, construindo a primeira linha de defesa para a propagação internacional da doença.
O editorial publicado ontem (6) na revista médica internacional "The Lancet" aponta que há evidências de que o enorme investimento em saúde pública do governo chinês salvou com sucesso dezenas de milhares de vidas. Embora outros países não tenham uma administração tão poderosa quantoa China na política e economia, seus políticos podem aprender com a experiência chinesa.
Objetivamente, há uma série de razões complexas para a propagação internacional da epidemia. Primeiro, a compreensão humana sobre a natureza e rota de transmissão deste novo vírus é um processo gradual; segundo, o movimento frequente de pessoas na era da globalização aumenta o risco da transmissão epidêmica; terceiro, alguns países não prestam atenção suficiente ao vírus.
A alegação de Pompeo é completamente contráriaaos fatos. Ele deve ler as recentes queixas dos médicos norte-americanos na rede social de que não têm reagentes de teste rápido. Além disso, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, também reconheceu publicamente que os testes existentes nos Estados Unidos são insuficientes para atender ao previsto crescimento da demanda.
Além disso, a politização da epidemia em alguns países ocidentais dificultou a cooperação internacional na sua prevenção. Por exemplo, as sanções econômicas dos EUA restringiram a compra pelo Irã de bens humanitários produzidos nos países ocidentais, como dispositivos médicos e medicamentos.
Tradução: André Hu
Revisão: Erasto Santo Cruz