Comentário: empresas de capital estrangeiro têm confiança na China
O Ministério de Comércio da China revelou hoje (21) que até o dia 15 deste mês, na província de Shandong, todas as 32 empresas sul-coreanas de produção de peças de automóveis já voltaram a funcionar.
Isso é uma boa notícia para todas as empresas automobilísticas do mundo. Ontem (20), na conversa telefônica com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que as influências da epidemia nos contatos econômicos e comerciais entre a China e a Coreia do Sul são temporárias.
De fato, além das empresas sul-coreana, empresas de capitais estrangeiros de outros países na China também recuperam suas atividades de produção sucessivamente. Até agora, 80% das principais empresas estrangeiras em Shanghai, Shandong e Hunan já voltaram a funcionar. A fábrica da Tesla em Shanghai, por exemplo, começou a funcionar normalmente já no dia 10 deste mês. A previsão é que até o final do mês corrente, as empresas de capital estrangeiro na maior parte da China retomem suas produções.
As empresas estrangeiras sabem que os impactos da epidemia são temporários, e que a tendência de desenvolvimento de longo período da economia chinesa não mudará. Além disso, um mercado de 1,4 bilhão de pessoas é muito atraente. As estatísticas mostram que desde 2017, a China foi o segundo maior país do mundo a atrair mais investimentos estrangeiros em três anos consecutivos.
Para ajudar as empresas estrangeiras a recuperar as produções, o governo chinês também lançou uma série de políticas favoráveis, reafirmando que devem tratar com igualdade as empresas estrangeiras e nacionais. O governo do município central de Shanghai já adotou 28 medidas para garantir o desenvolvimento das empresas, beneficiando mais de 140 empresas estrangeiras.
Na luta contra a epidemia, as empresas estrangeiras também fizeram contribuições notáveis. Até o dia 14, elas doaram mais de 1.76 bilhão de yuans, além de grande quantidade de materiais médicos e de subsistência.
O presidente da Câmara de Comércio China-EUA, Greg Gilligan, disse que eles querem provar com essas atividades que também fazem parte da sociedade chinesa.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz