Comentário: OMS continua tendo confiança na China
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou no dia 30 que a entidade qualificou a pneumonia do novo coronavírus como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Ao mesmo tempo, ele enfatizou que isso não significa umadesconfiança à China. Ao contrário, a OMS tem plena confiança no país aisático para controlar a epidemia e não concordou em aplicar medidas restritivas, quer nocomércio, quer em viagens.
Perante a atual situação, é normal que a OMS tome taldecisão. Conforme o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), quando uma epidemia atende às condições correspondentes, o diretor-geral da OMS tem o direito de determinaro caso comouma ESPII. O objetivo é mobilizar as forças de todo o mundo para conter a propagação da epidemia. Anteriormente, a OMS declarou nototal cinco casos comoESPII:a gripe H1N1 em 2009, a poliomielite em 2014, a epidemia doebola no oeste africano em 2014, o vírus “zika” em 2016 e o surto doebola na República Democrática do Congo em 2018.
Atualmente, além da China, foram descobertos casos do novo coronavírus em 18 países. Por isso, para a OMS foinecessário tomara decisão de qualificar o surto como uma ESPII. Isso podechamaraatenção da comunidade internacional para lutar em conjunto contra estemal e oferecer a ajudanecessáriapara os países com sistemas de saúde relativamente fracos. Como uma potência responsável, a China compreende totalmente a decisão da OMS.
Vale ressaltar que Tedros Adhanom Ghebreyesus deuainda várias sugestões, incluindo quenão há razãopara tomar medidas queinterfiramnasviagense nocomércio internacionais. Além disso, depois da declaração da decisão da OMS, o mercado internacional de capitais não sofreu muita influência. As bolsas de valores dos Estados Unidos e do Japão ainda se recuperaram significativamente. Tudo isso demonstra que o pânico da comunidade internacional não é tão grande comoseimaginava equeo mundo está otimistade que a China venceráa epidemia.
Este otimismo vem do fato dogoverno chinês ter tomadoas medidas mais rigorosas e completas na prevenção e controle destemal. Muitas dessas medidas atémesmojá ultrapassaram as exigências do Regulamento Sanitário Internacional. Tedros Adhanom Ghebreyesus disse no dia 30 que os esforços da China deveriam ser respeitadose elogiados, poiso país estabeleceu novos padrões para a prevenção deepidemias. Ao mesmo tempo, a ONU, a Alemanha, a França, os EUA e o Japão também aplaudiram o trabalhodo governo chinês.
Num mundo de globalização, as epidemias não possuemfronteiras. A comunidade internacional deve fortalecer cooperações para passar por este momento difícil.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz