Na sociedade matriarcal, as pessoas viviam de pesca e de caça. Nas horas de folga, as pessoas batiam pedras e dançavam imitando diversos animais. Com a evolução, as pedras se tornaram pouco a pouco em Qing bem elaborados.

Como o carrilhão de sinos aparecidos depois do surgimento deste instrumento, os antepassados usaram Qing na interpretação de músicas nas atividades recreativas, rituais e nos combates entre pessoas da camada superior da sociedade.

O Qing com chapa de pedra única era utilizado nas actividades de oferendas aos Deus do Céu e da Terra e aos antepassados presididas pelo imperador, enquanto o carrilhão de Qings servia na orquestra da corte imperial. No Período dos Reinos Combatentes (475-221 a. C. ), a arte de produção de carrilhões de Qing já tinha alto nível.

Em agosto de 1978, na escavação da tumba do marquês Yi do Reino Zeng, de 2.400 anos de história no Distrito de Shui, Província de Hubei, Centro do país, arqueólogos descobriram carrilhões de sinos e de Qing, flautas, tambores e outros instrumentos musicais de estilo da cultura do antigo Reino Chu, num total de 120 peças. As 32 peças de Qing feitas de pedras de diversas qualidades, inclusive jade estavam penduradas em duas camadas num suporte de bronze com timbres bem claros. Lamentavelmente, a maior parte das peças foram quebradas durante os trabalhos dos arqueólogos. Em 1980, em cooperação com especialistas do Instituto de Pesquisa Física de Wuhan, o pessoal do Museu da Província de Hubei conseguiu reproduzir o carrilhão de Qing achados naquela antiga tumba, tendo signos fonéticos correspondentes ao Qing original.

Em 1993, o Conjunto de Canto e Dança da Província de Hubei conseguiu produzir um carrilhão de 32 de Qing pendurados em 12 vilas. Em setembro de 1984, a Fábrica de Instrumentos Musicais Tradicionais e a Fábrica de Escultura de Jade da cidade de Suzhou, Província de Jiangsu, produziram um carrilhão de Qing com 18 peças de jade.