Carrilhão de Bronze de Zeng Houyi

中国国际广播电台
 

No verão de 1978, numa tumba no curso médio do Rio Yangsté foram desenterrados 124 instrumentos musicais antigos, 64 dos quais eram  carrilhões de bronze. O túmulo era do marquês Yi, de Zeng. Trata-se de um estado menor que  existiu durante o período dos Reinos Combatentes,  no período de 475 a 221 anos a.C., localizado na atual província de Hubei, na China central.

Além do carrilhão, encontraram-se também outros carrilhões, estes não em bronze, mas em jade e pedra, e ainda tambores, flautas, vários tipos de cítaras, entre outros. Apesar do longo período enterrado, os carrilhões encontravam-se em perfeita conservação, podendo soar em tons puros quando tocados. O maior dos sinos pesa 203,6 quilos e o menor, 2,4 quilos. Cada sino de carrilhão pode produzir dois tons diferentes, dependendo do lugar em que se bate, nos mostram a inteligência dos nossos antepassados.

No entanto, na dinastia Han ( 206 a.C--- 220 d.C), esta técnica de fabrico de dois sons num só sino não foi preservada, uma grande pena para a história musical da China.

O carrilhão tem um registro de sons muito vastos, com cinco e meia oitavas, apenas lhe faltando duas oitavas nas extremidades para ser igual ao piano moderno. 

O carrilhão de bronze não só pode interpretar melodias simples, mas também harmonia, polifonia e variações. Os músicos já executaram neste carrilhão várias peças musicais famosas da China e do Ocidente, dentre as quais, Ode à Alegria, da Nona Sinfonia de Beethoven.