中国国际广播电台
O “cavalo sobre o
dragão-pavão” é o motivo do
símbolo do turismo chinês,
adotado pelo Departamento
Nacional do Turismo deste
país. O “cavalo sobre o
dragão-pavão”, de cor
branca, sobre fundo azul
representando o céu, leva
aposto a vermelho, em
chinês, inglês, francês,
espanhol e japonês, “turismo
chinês.”
O motivo proveio duma famosa
relíquia cultural da dinastia
Han do Leste (de 25 a 220) – o
“cavalo de bronze galopando” —
descoberta em 1969 em Wuwei,
província de Gansu, um lugar
localizado na antiga Rota da
Seda. De contorno delicado, com
um adorno na cabeça, um nó no
rabo e apenas uma das patas
posteriores apoiada sobre um
animal que não é ave nem besta,
o cavalo parece galopar o vento.
O tesouro era originalmente
chamado de “cavalo pisando a
andorinha voante”. No entanto,
os especialistas afirmaram
posteriormente que não é um
cavalo de Dawan de Dunhuang,
como as pessoas vulgarmente
consideravam ser, mas sim um
cavalo que os han do Lete
imaginavam existir. Trata-se de
facto daquele cavalo que era
elogiado como o “cavalo
celestial” e o animal em que
apoia um pata não é uma
andorinha, mas o dragão-pavão –
o santo do vento, tal como o
descreveu Zhang Heng, o famoso
astrônomo e literato da dinastia
Han do Leste: “O dragão-pavão
voa e o cavalo celestial é meio
Han”. Quer dizer que o cavalo
celestial voa sobre e à frente
do dragão-pavão. Este é o
significado preciso do “cavalo
de bronze galopando”. Assim, o
cavalo foi novamente designado
como “cavalo sobre o
dragão-pavão”.
Hoje em dia, o “cavalo sobre o
dragão-pavão”, produto da rica
imaginação e ótima técnica dos
antigos artesãos chineses, é
considerado como símbolo do
turismo chinês.
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