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Beijing possui muitas
edificações antigas. Entre as de
maior destaque, se encontra o
Palácio Yonghe, o único que
acumula características
arquitetônicas das etnias han,
manchú, mongol e tibetana.
Na qualidade de um dos mais
famosos lamaseiras do budismo
tibetano, o Palácio Yonghe mede
60 mil metros quadrados e possui
mais de mil cômodos. Ele foi a
residência que o segundo
imperador da dinastia Qing,
Kangxi, mandou construir para o
seu quarto filho, Yinzhen, em
1694. Em 1723, Yinzhen ascendeu
ao trono e ofereceu a metade de
sua residência ao lama Zhangjia
Hutuketu, como um templo da
seita amarela do budismo.
O Palácio Yonghe conserva muitos
objetos culturais e históricos e
possui três “especialidades”: A
escultura de madeira Monte de
500 Arhats. A peça mede 4 metros
de altura e mais de 3 metros de
comprimento. É trabalhada em
sândalo preto. Nela se vêem
pinheiros, pagodes, pavilhões,
riachos e pontes. As imagens dos
Arhats são vivas e
diversificadas. Passados pelas
agitações em diferentes
períodos, restam 449 Arhats
atualmente; a estátua de
Maitreya no Salão Wanfu, o maior
salão do templo e uma estrutura
de 30 metros de altura, é
trabalhada em sândalo branco.
Ela mede 26 metros de altura,
contra os 8 metros de alicerce.
A escultura pesa cerca de 100
toneladas. Durante a restauração
de 1979, descobriram que o
alicerce estava intacto apesar
de seus dois séculos de
existência, e a estátua de
Sakiamuni na Torre Zhaofo feita
de bronze.
O Palácio Yonghe se caracteriza
pelo estilo arquitetônico
integrado da etnia Han e da
etnia tibetana e conserva
lápides com inscrições nas
Línguas Han, Manchú, Mongol e
Tibetana, por imperadores da
dinastia Qing, que relatam as
relações entre as diversas
etnias do país.
Desde 1981, quanda da abertura à
visitação pública, o Palácio
Yonghe recebe anualmente
milhares de turistas ou
peregrinos religiosos. É hoje um
sítio sagrado do budismo e um
acervo da cultura e arte das
etnias han, manchú, mongol e
tibetana.
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