中国国际广播电台
Quando uma
pessoa, aproveitando-se do
poder alheio, trata os
outros com arrogância ou os
ofende, é censurada por meio
do provérbio Raposa com
prestígio de tigre.
O provérbio vem de um conto.
Uma vez, uma
raposa caiu nas garras dum
tigre; mas, espertíssima como
era, disse-lhe com toda a
tranqüilidade:
-- O senhor Tigre deve
certamente estar ciente de que
Deus acaba de me nomear rainha
desta floresta, com a missão de
governar todos os animais ... E
quer o senhor comer-me?! Que
ousadia! Quer desrespeitar o
Todo-Poderoso?
O tigre não acreditou nessa
conversa. Como é que animalzinho
tão fraco e tão magro como a
raposa poderia ser a rainha da
floresta?
Percebendo a hesitação do tigre,
disse então a raposa:
-- Não acredita? Mas a
ignorância não é crime, por isso
não vou puni-lo. Esta sua rainha
sempre se fez respeitar pela sua
generosidade. Vamos fazer o
seguinte: vou passar revista aos
meus súditos, e o senhor vai
seguir-me e observar como eles
me temem.
O tigre aceitou a proposta, e lá
foram os dois – a raposa à
frente, todo arrogante, e o
tigre atrás.
Vendo o tigre, os outros animais
puseram-se em fuga, foi um
“salve-se quem puder”.
Mas o tigre acreditou no poder
da raposa, pensando que todos
fugiam com medo da “rainha”.
Dessa maneira, conseguiu a
raposa salvar-se da morte às
garras do tigre.
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