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A tumba de Qinshihuang, o
fundador da dinastia Qin,
situa-se no sopé do monte
Lishan a cerca de 20
quilômetros da cidade de
Xi´an, província do Shaanxi.
Ele é apontado como o
"primeiro imperador da
China". A imponência da
tumba e suas lendas são
dignas do título.
Qinshihuang começou a construir
sua tumba aos 13 anos quando
subiu ao trono. Depois de
unificar 6 reinos, recrutou mais
de 100 mil trabalhadores para
escavar durante 37 anos a sua
tumba.
Qinshihuang (259 a 210 a. C) se
chamava Ying Zheng. Aos 39 anos,
isto é, no ano 221 a. C,
unificou todo o país e passou a
ser chamado de Shihuangdi, o
primeiro imperador da dinastia
Qin. O sistema feudal,
caracterizado pela centralização
do poder, estendeu-se pelas
demais dinastias. As medidas por
ele adotadas em torno da
unificação da moeda, pesos e
medidas, a construção da Grande
Muralha e na infra-estrutura
influenciaram a história do
país.
A tumba de Qinshihuang foi
construída entre 246 e 208 a.C..
No ano do início da construção,
Ying Zheng tinha apenas 13 anos
e tinha acabado de assumir o
trono. Mais de 700 mil
trabalhadores, numa população
estimada de 20 milhões de
pessoas, foram mobilizados
durante 39 anos.
Aproximando-se da tumba de
Qinshihuang, vê-se uma grande
colina chamada "cobertura de
terra". Segundo os registros
históricos, a cobertura de terra
tinha 115 metros de altura. A
erosão provocada pelos fortes
ventos e chuvas durante mais de
2.200 anos a rebaixou.
As pesquisas arqueológicas
apontam que a tumba mede 7,5
quilômetros de comprimento no
sentido Leste - Oeste e Norte -
Sul, cobrindo uma área de 66,25
quilômetros quadrados. A colina
era vedada por dois muros
construídos em pilão de taipa de
forma retangular. O muro
interior tinha 3.870 metros de
comprimento e o exterior 6.321
metros.
Em 1946, os arqueólogos
começaram a explorar o mausoléu
de Qinshihuang e depois de
explorar as tumbas com as
estátuas de terracota. Depois de
novos estudos, os arqueólogos
realizaram novos estudos e
prospecções descobrindo apenas
duas cavidades, não encontrando
novas tumbas nem alcançando o
centro do Mausoléu.
Segundo os especialistas,
a parte central do palácio
subterrâneo deve estar bem
preservado.
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