中国国际广播电台
Algumas
espécies de hominídeos
ocuparam várias regiões da
China há milhares de anos. O
Sinanthropus pekinensis,
popularmente conhecido como
homem de Beijing, é um
deles. Ele teria existido há
cerca de 375 mil anos e pode
ser, segundo algumas fontes,
o ancestral de muitos povos
asiáticos. O sítio que
continha crânios intactos,
fósseis, pedras polidas e
vestígios de fogueiras foi
encontrado pelo arqueólogo
Davidson Black, nos
arredores desta Capital.
Seus crânios
e fósseis foram levados para um
cofre no hospital Xiehe de
Beijing.
O arqueólogo
chinês Wei Dunrui, antevendo o
alastramento da guerra por todo
o pacífico, propôs o envio dos
crânios para os EUA. Duas ou
três semanas antes do ataque
japonês a Pearl Harbor, o
administrador do hospital enviou
cinco crânios e 147 objetos para
a embaixada dos EUA. Desde
então, elas desaparecerem.
As
informações acerca de seu
paradeiro são contraditórias.
Para uns, elas teriam sido
embarcadas num navio que
naufragou a caminho dos EUA.
Para outros, os japoneses teriam
interceptado o navio e roubado o
acervo.
Após o final
da Segunda Guerra Mundial (1945)
as tropas norte-americanas
teriam procurado o acervo. Em
1972, um empresário
norte-americano ofereceu uma
grande recompensa por
informações ou pelos próprios
fósseis. Nenhum dos objetos
resgatados, contudo, pertenciam
ao homem de Beijing.
O
ex-primeiro - ministro chinês,
Zhou Enlai, teria feito o
seguinte apelo:
Os crânios do
homem de Beijing foram entregues
pelos chineses aos
norte-americanos antes de
desaparecer. Os cientistas mais
conscientes devem recuperá-los.
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