中国国际广播电台
Depois da segunda Guerra
Mundial, a China retomou a
soberania sobre a província de
Taiwan. O surgimento do problema
de Taiwan está vinculado à
guerra civil desencadeada pelo
Partido Kuomintang e a
interferência das forças
estrangeiras.
O problema de Taiwan e a guerra
civil
Durante a guerra resistente à
invasão do Japão(Guerra Mundial
II), o Partido Comunista da
China estabeleceu a frente
unificada nacional contra o
Japão, a fim de lutar contra a
invasão japonesa. Após a
vitória, o Partido Kuomintang,
chefiado por Chiang Kai-shet,
travou a guerra civil em todo o
país, com apóio dos Estados
Unidos. As forças armadas do
Partido Comunista, com apoio do
povo chinês, combateram ao
Kuomintamg por três anos e
obtiveram a vitória na Guerra de
Libertação. Em 1949, foi criada
a República Popular da China que
tornou-se o único governo
legítimo a representar a China.
As forças remanescentes do
Kuomintang se retiraram para
Taiwan. Com o apoio do governo
norte-americano, o continente
chinês e Taiwan tornaram-se
separadas politicamente.
O problema de Taiwan e a
responsabilidade do Governo
Americano
Durante a Guerra de Libertação,
os Estados Unidos apoiaram o
Kuomintang a fornecendo armas,
recursos financeiros e humanos,
com o objetivo de eliminar as
forças comunistas. No entanto,
os americanos não alcançaram seu
intento.
Após a fundação da República
Popular da China, o governo
americano começou a adotar
políticas de isolamento e de
contenção da Nova China e a
interferir os assuntos internos
das relações entre os dois lados
do Estreito de Taiwan, depois da
Guerra da Coréia. Em 1950, os
Estados Unidos deslocaram a 7a
Frota Naval para o Estreito de
Taiwan, bem como o 13o
Grupamento Aéreo para Taiwan. Em
dezembro de 1954, os EUA
assinaram com a autoridades de
Taiwan o chamado “Tratado de
Defesa Conjunta”, colocando a
província de Taiwan sob sua “proteção”.
A política de intervenção dos
EUA elevou a tensão entre o
continente chinês e Taiwan,
fazendo com que o problema de
Taiwan se tornasse o núcleo
entre as relações sino-
estadunidenses.
Com a mudança da situação
internacional e desenvolvimento
da Nova China, os EUA começaram
a reajustar sua política para
com o país. Em outubro de 1971,
a 26ª Assembleia Geral das
Nações Unidas aprovou a
Resolução 2758, retomando todos
os direitos legítimos da
República Popular da China, e
expulsando o “representante” de
Taiwan. Em fevereiro de 1972, o
presidente norte-americano
Richard Nixon visitou a China.
Durante sua visita, as duas
partes divulgaram em Shanghai o
Comunicado Conjunto,
salientando: “Os Estados Unidos
reconhecem que todos os
chineses, em ambos lados do
Estreito de Taiwan, consideram
que há uma só China, Taiwan faz
uma parte da China. O Governo
Americano não apresenta uma
objeção sobre isso.”
Em dezembro de 1978, o governo
americano aceitou os três
princípios para estabelecer as
relações diplomáticas, ou seja,
os Estados Unidos têm que
terminar as relações
diplomáticas com Taiwan, anular
o Tratado de Defesa Conjunta, e
retirar tropas de Taiwan. A
China e os Estados Unidos
estabeleceram oficialmente as
relações diplomáticas no dia
primeiro de janeiro de 1979.
Segundo o comunicado conjunto
assinado pelos dois países, “os
Estados Unidos admitem o Governo
da República Popular da China é
o único governo legítimo da
China. Neste âmbito, o povo
americano mantém relações de
cultura, comércio e outras
relações não oficiais,” “o
governo dos EUA reconhecem a
posição da China, isto é, há uma
só China, Taiwan faz uma parte
da China.”
Infelizmente, menos de três
meses após o estabelecimento das
relações diplomáticas, o
congresso americano aprovou a
Lei de Relações com Taiwan, que
entrou em vigor com a assinatura
presidencial. Esta lei viola as
regras nos termos do comunicado
conjunto e normas
internacionais. De acordo com a
lei, os EUA continuariam
vendendo armas para Taiwan e
interferindo os assuntos
internos da China, para impedir
a reunificação da China.
Para resolver a venda das armas,
os governos da China e EUA
firmaram um acordo em 17 de
agosto de 1982 através das
negociações, e emitiram o
terceiro comunicado conjunto
sobre as relações bilaterais,
intitulado de Comunicado
Conjunto de 17 de agosto. No
documento, o governo americano
declarou que os Estados Unidos
não procuraria uma política
visando vender armas para Taiwan
em longo prazo, com a qualidade
e quantidade das armas
inferiores ao nível das que
venderiam nos anos seguintes,
reduzindo o número da venda
gradualmente até a solução
final. Ao longo do tempo,no
entanto, o governo estadunidense
não tem executado bem o
comunicado, violando com
frequência suas estipulações. Em
setembro de 1992, o governo
americano decidiu vender 150
caças F-16, o que aumentaria
novos obstáculos e impedimentos
para o desenvolvimento das
relações sino- estadunidenses e
a solução do problema de Taiwan.
Então, o fim do problema de
Taiwan está vinculado ao governo
americano.
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