Em
fins da década de 80, no âmbito nacional se acabou
basicamente o sistema de provimento com cupões. Desapareceu
a escassez de gêneros alimentícios e de artigos
de uso doméstico no mercado e o consumo dos habitantes
registrou mudança radical, passando do tipo de subsistência
elementar para o tipo de vida modestamente confortável.
O índice de Engels (peso específico que ocupam
os gastos com alimentos no total de consumo) dos habitantes
das cidades e povoados, baixou de 57,5 % em 1978 para o atual
44,5%; o índice dos habitantes rurais desceu de 67,7%
em 1978 para o atual 53,4 %. Ao mesmo tempo, o peso dos gastos
per capita dos habitantes urbanos com a educação
e a cultura recreativa subiu de 6,7% para 10,7% e o dos camponeses
de menos de 1% para 9,2%.
Depois
de resolver basicamente o problema da subsistência
elementar, a estrutura de consumo dos habitantes urbanos
e
rurais se otimiza diariamente, a qualidade da vida se eleva
notavelmente e se está passando da satisfação
em quantidade para a melhoria da qualidade. Aumenta a necessidade
de carne, ovos, aves, leite, produtos aquáticos,
verduras e frutas, porém diminui em grande escala
o consumo de cereais. De acordo com as estatísticas,
o nível de nutrição dos chineses chegou
ao mesmo nível observado nos países asiáticos
com salários médios. O consumo de roupa passou
dos modelos simples e de baixa categoria para a roupa de
formas variadas e com boa qualidade e se nota o caráter
de consumo com personalidade. O peso do consumo da roupa
feita sobe notavelmente e a média de consumo de fazendas
eqüivale à média mundial. No aspecto
de uso, os artigos de consumo duráveis entraram nos
lares dos habitantes comuns e se generalizaram rapidamente.
Após experimentar a mudança das "quatro
velhas peças" (bicicleta, relógio, máquina
de costura e rádio) para as "seis novas peças"
(televisor, lavadora, gravador, geladeira, ventilador e
máquina fotográfica), nos últimos anos
as pessoas aspiram a comprar telefones, computadores de
uso familiar, automóveis, vivendas, etc. De acordo
com as estatísticas, a posse de televisores de cada
cem famílias urbanas e rurais da China é superior
à média mundial.
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