A
China possui a maior população do mundo. Em
fins de 1998, a população do país era
de 1.248.100.000 habitantes, sem incluir a da Região
Administrativa Especial de Hong Kong, da Província
de Taiwan e de Macau, constituía 22% da população
mundial.
A
China também é um país com a densidade populacional
relativamente grande do globo. Segundo dados do quarto senso
demográfico, publicados no dia primeiro de julho de 1990, a
densidade populacional em cada quilômetro quadrado era de
118 pessoas. Porém, a distribuição é desequilibrada,
como por exemplo, nas regiões litorais, 360 pessoas, nas
regiões do centro, 197 pessoas e nas regiões do oeste,
apenas 13 pessoas. Um quarto de 1 bilhão e 200 milhões de
habitantes vive nas zonas urbanas e o resto, nas zonas
rurais.
O
aumento demográfico na China é relativamente rápido.
Segundo dados, em 1949, a população chinesa era de 540
milhões, e em 1969, aumentou para 800 milhões. A partir
dos anos 70 do século passado, com a aplicação da política
de elevação do nível qualitativa demográfica e de
planejamento familiar, a taxa de natalidade caiu de 34,11
por mil em 1969 para 16,57 por mil em 1997, enquanto a taxa
de crescimento demográfico natural, de 26,08 por mil para
10,06 por mil. Calculado com a taxa de crescimento demográfico
em 1970, nos últimos 20 anos desde a aplicação da política
de planejamento familiar, nasceram menos de 300 milhões
pessoas na China.
A partir de princípios dos anos 70, o Governo considerou
que o rápido crescimento demográfico impedia
o desenvolvimento sócio-econômico e causava
grandes dificuldades com relação ao emprego,
à moradia, ao transporte e ao tratamento médico.
Se não se controlasse eficientemente o rápido
crescimento demográfico, aliviando a pressão
sobre os recursos da terra, florestas e águas, seria
inevitável nos decênios futuros um empobrecimento
do ambiente e isto sem dúvida afetaria as condições
fundamentais da vida e o contínuo desenvolvimento
sócio-econômico. De acordo com a situação
básica da China e com a finalidade de impulsionar
o desenvolvimento coordenado da população,
da economia, da sociedade, dos recursos e do ambiente, o
Governo decidiu introduzir uma política de planificação
familiar, controle do nascimento demográfico e elevação
do nível qualitativo populacional. Isto possibilitou
uma diminuição gradual da natalidade a cada
ano. A taxa de natalidade diminuiu de 34,11 por 1000 em
1969 para 16,03 por 1000 em 1998, a taxa de crescimento
vegetativo passou de 26,08 por 1000 em 1969 para 4,53 por
1000 em 1998. A China cumpriu basicamente a transição
populacional caracterizada por baixas taxas de natalidade,
mortalidade e aumento.
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