Caligrafia
Os caracteres chineses evoluíram dos desenhos e sinais e formaram a arte da caligrafia, independente do processo da escrita. O que usam os calígrafos é papel, pincel e tinta e o que escrevem são linhas; entretanto, essas linhas se dividem em várias formas caligráficas e estilos artísticos.

Em quase todas as dinastias da China surgiram calígrafos famosos. A arte e o estilo da caligrafia de cada um constituía a representação típica de uma dinastia. O famoso calígrafo Wang Xizhi, da dinastia Jin do Leste, foi chamado de "santo dos calígrafos". Sua escrita cursiva, bela e majestosa, vivaz e vigorosa, era estimada por todos. Seu filho Wang Xianzhi fazia a caligrafia dos caracteres chineses mais distinta. A dinastia Tang marcou um período de esplendor da caligrafia da China com Ouyang Xun, Zhu Suiliang, Yan Zhenqing e Liu Gongquan como representantes, suas obras são até hoje modelos de caligrafia.

As obras do grande calígrafo moderno Wu Changshuo se destacam pelo estilo conciso e fluido e as estruturas variadas. O calígrafo incrustou caracteres nas pinturas formando sua própria forma de caligrafia e pintura.

Atualmente, não se usa muito o pincel; entretanto, a caligrafia, como arte, é praticada por muita gente. Procura-se escrever caracteres regulares e belos e mostrar as modalidades imponentes da caligrafia dos caracteres chineses.

A Associação de Calígrafos da China e os grupos locais de diferentes níveis desenvolvem sempre atividades. Inclusive em algumas universidades, instituições e empresas existem grupos de calígrafos. Através de discussões, exibições e reuniões, os calígrafos e conhecedores realizam trocas mútuas.

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