Os
organismos de pesquisa científica da China estão
compostos de cinco grupos, que são os organismos
de pesquisa subordinados aos departamentos do Conselho de
Estado e dos governos locais, os organismos de pesquisa
dos centros de ensino superior, os organismos de pesquisa
das fábricas, minas e empresas e os organismos de
pesquisa de ciências da defesa nacional. Entre eles
distribuem racionalmente os terrenos de pesquisa e colaboram
formando um sistema de pesquisa e estudo de ciência
e tecnologia da China. Ademais, trabalham na pesquisa científica
a Associação de Ciência e Tecnologia
da China e mais de 160 organismos nacionais de estudos científicos,
técnicos e acadêmicos, assim como suas filiais
distribuídas nas cidades grandes e médias.
A
Academia de Ciências da China, com sede em Beijing,
é o órgão acadêmico superior
e centro de pesquisa integrada das ciências naturais
do país. Tem como subordinadas a Academia de Álgebra
e Física, a Academia de Química, a Academia
de Geologia, a Academia de Biologia e a Academia de Tecnologia.
Além disso, dirige 123 órgãos de pesquisas
com mais de 60 mil profissionais cientistas e técnicos.
Os organismos de investigação se encontram
por todo o país e contam com filiais acadêmicas
nas províncias, municípios e regiões
autônomas, onde os organismos de pesquisa se concentram
de forma relativa. No ambiente nacional, a Academia de Ciências
da China seleciona seus acadêmicos entre os cientistas,
catedráticos e engenheiros com alto nível
profissional e grandes contribuições. Agora
são, no total, 610 acadêmicos, dos quais 23
de nacionalidades estrangeiras. A Conferência de Acadêmicos
da Academia de Ciências da China é o órgão
consultor supremo do Estado para a ciência e tecnologia.
A
Academia de Engenharia da China, fundada em Beijing em junho
de 1994, é o órgão de consulta acadêmica
e honra suprema do círculo de engenharia. Está
composta de 439 acadêmicos, dos quais sete são
de nacionalidade estrangeira.
Nos
anos 80, a tarefa central da reforma do sistema científico
e tecnológico da China consistia em edificar um novo
sistema científico e tecnológico em benefício
do desenvolvimento econômico, para eliminar a desconexão
entre a tecnologia e a economia que havia existido durante
muito tempo. Ao entrar nos anos 90, a reforma dos sistemas
científico tecnológico vai dar distribuição
racional aos talentos e o reajuste estrutural. Depois de
cerca de vinte anos de reforma, o sistema unitário
e fechado de administração planificada foi
abandonado, superou-se em certa medida a desconexão
entre as ciências, a tecnologia e a economia, a presença
do sistema econômico de mercado socialista se reforça
na gestão das ciências e a tecnologia e desempenha
função fundamental na distribuição
dos recursos científicos e técnicos. A maioria
dos organismos de investigação de exploração
técnica se encaminha para a gestão com o mecanismo
de mercado e de acordo com as necessidades do desenvolvimento
econômico e seu auto-desenvolvimento. A maior parte
de cientistas e técnicos se puseram a trabalhar na
edificação central da economia em diferentes
formas. Ficou reconhecido o valor do progresso científico
e tecnológico para a promoção do desenvolvimento
econômico e a mudança do modo de crescimento
da economia. O mecanismo de operação microscópica
dos organismos de investigação científica
se transformou para adaptar-se às exigências
das características próprias e formas novas
do trabalho científico e técnico.
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